ENCHENTES NO RS
Maio inesquecível
Investir em prevenção é escolher a vida
Última atualização: 04/06/2024 22:42
Arrancamos a folha do mês de maio do calendário, mas ele nunca sairá da nossa memória. A enchente arrebatadora inundou o corpo e a alma de todos nós, em especial daqueles que perderam muito ou tudo. Sem casa, sem alguns dos seus amores, dos seus pets, sem roupas limpas e secas para vestir, sem uma coberta para se aquecer, sem seus pertences, sem… um pedaço da história de vidas foi alagado.
A situação transbordou solidariedade, fazendo com que o trabalho voluntário siga fundamental. Colocar-se no lugar de alguém significa se identificar com o outro e acolher - tanto aquilo que se aproxima, se iguala, quanto o que se diferencia e faz tolerar esta distinção. Tem sido necessário superar as próprias questões para reconhecer a urgência da situação calamitosa.
Ajudar quem precisa sempre evoca o altruísmo e o desapego para formar novas empatias - e, com isso, novas sensibilidades, novas humanidades. Nos momentos de urgência, precisamos ter disposição para este auxílio. Mas o voluntariado precisa agir afinado com as políticas públicas, que precisam garantir os direitos da população.
A conduta ética dos gestores também precisa colaborar, o que é o mínimo a ser feito. Temos a confirmação de que muitos gestores não fizeram antes o que deveriam. Agora, infelizmente, é tarde. Mas essa boiada não pode mais continuar passando: as responsabilidades precisam ser cobradas.
Condições aos serviços de assistência, saúde, segurança, educação, habitação, cultura e direitos que temos mas que, na maioria das vezes, precisam ser reivindicados para que aconteçam realmente. Não era pra ser assim, mas é. Investir em prevenção é escolher a vida.
A situação transbordou solidariedade, fazendo com que o trabalho voluntário siga fundamental. Colocar-se no lugar de alguém significa se identificar com o outro e acolher - tanto aquilo que se aproxima, se iguala, quanto o que se diferencia e faz tolerar esta distinção. Tem sido necessário superar as próprias questões para reconhecer a urgência da situação calamitosa.
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A situação transbordou solidariedade, fazendo com que o trabalho voluntário siga fundamental. Colocar-se no lugar de alguém significa se identificar com o outro e acolher - tanto aquilo que se aproxima, se iguala, quanto o que se diferencia e faz tolerar esta distinção. Tem sido necessário superar as próprias questões para reconhecer a urgência da situação calamitosa.