ELEIÇÃO
Lições que ficaram
Existe um movimento para tornar o voto facultativo
Última atualização: 29/10/2024 22:44
Sebastião Melo: 406.467 (61,53% dos votos válidos); Maria do Rosário: 254.128 (38,47% dos votos válidos); Brancos: 27.249; Nulos: 26.811; Abstenção: 381.965. São os números do segundo turno para prefeito de Porto Alegre. O dado que mais chama a atenção é de abstenções: mais de 380 mil eleitores não foram às urnas.
O registro merece reflexão dos envolvidos, inclusive do eleitoral. Existe um movimento para tornar o voto facultativo. Votaria quem quisesse. Contrários à tese dizem que a corrupção com a "compra" do voto seria enorme. Parte do eleitorado exigirá contrapartidas para votar, como cestas básicas, medicamentos e outros "presentes" em troca do voto.
É urgente detectar o que fomenta o desinteresse do eleitor em usar a arma mais democrática para escolher seus representantes. Uma alternativa seria o volume de casos de corrupção, fato turbinado pela imprensa que prioriza manchetes negativas.
O desinteresse do eleitor também é resultado da impaciência para pesquisar nomes desconhecidos que poderiam corresponder à expectativa diante de tantas carências do País. "São sempre os mesmos nomes que estão na disputa", ouve-se com frequência.
Mas quem, de verdade, busca nas redes sociais detalhes da vida pregressa dos candidatos? E sejamos sinceros: a Internet permite uma ampla investigação, a favor e contra, de qualquer pessoa. Basta querer e buscar.
O debate deve ser feito. Dentro de dois anos teremos novas disputas, desta vez para presidente, governador, senador e deputados estadual e federal. Motivar o eleitor será o maior desafio dos políticos e candidatos.
O registro merece reflexão dos envolvidos, inclusive do eleitoral. Existe um movimento para tornar o voto facultativo. Votaria quem quisesse. Contrários à tese dizem que a corrupção com a "compra" do voto seria enorme. Parte do eleitorado exigirá contrapartidas para votar, como cestas básicas, medicamentos e outros "presentes" em troca do voto.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
O registro merece reflexão dos envolvidos, inclusive do eleitoral. Existe um movimento para tornar o voto facultativo. Votaria quem quisesse. Contrários à tese dizem que a corrupção com a "compra" do voto seria enorme. Parte do eleitorado exigirá contrapartidas para votar, como cestas básicas, medicamentos e outros "presentes" em troca do voto.