POLÊMICO ICMS
Leite em "um mato sem cachorro"
Ninguém cogita de apoiar aumento de impostos, face a impopularidade disso decorrente
Eduardo Leite ficou mesmo em "um mato sem cachorro". Era muito forte e parecia exclusiva sua aposta na aprovação do projeto que aumentaria a alíquota do ICMS em 2,5 pontos percentuais a partir dos anos vindouros. Para sustentar o que pretendia, o governador argumentava com as consequências da reforma tributária nacional, que, segundo ele, deixariam o Rio Grande do Sul inviável.
As várias bancadas em nossa Assembleia Legislativa atuaram como se estivessem coligadas. Até apoiadores do Executivo deram entrevistas avisando que não votariam no projeto governamental. Bem poucos arriscariam prestígio e parcerias para votar em algo que, já na arrancada, sofre para derrubar obstáculos. Ninguém cogita de apoiar aumento de impostos, face a impopularidade disso decorrente.
Foi tão clara a vedação noticiada pelos deputados estaduais que, em meio à noite, Eduardo Leite recuou e anunciou a retirada do projeto que só granjeava rejeição e polêmica. Tudo isso em meio a uma volumosa pauta de outros projetos inafastáveis e que precisam estar votados até este fim de semana.
Agora, que surja um novo desenho, a partir de cortes de benefícios e outras medidas, ou o Rio Grande vai mesmo ficar absolutamente na dependência do que for possível alcançar com as melhores interpretações e arranjos no plano nacional.
A Rádio ABC 103.3 FM entrevistou os deputados Miguel Rossetto (PT), Delegado Zucco (Republicanos) e Felipe Camozzato (Novo) e confirmou-se uma aliança que não existiria em outros cenários. Todos contra aumentar o ICMS. Leite ficou sem saída.
As várias bancadas em nossa Assembleia Legislativa atuaram como se estivessem coligadas. Até apoiadores do Executivo deram entrevistas avisando que não votariam no projeto governamental. Bem poucos arriscariam prestígio e parcerias para votar em algo que, já na arrancada, sofre para derrubar obstáculos. Ninguém cogita de apoiar aumento de impostos, face a impopularidade disso decorrente.
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As várias bancadas em nossa Assembleia Legislativa atuaram como se estivessem coligadas. Até apoiadores do Executivo deram entrevistas avisando que não votariam no projeto governamental. Bem poucos arriscariam prestígio e parcerias para votar em algo que, já na arrancada, sofre para derrubar obstáculos. Ninguém cogita de apoiar aumento de impostos, face a impopularidade disso decorrente.