APOSTAS
Jogo desgraçado
Jogos on-line no Brasil já consumiram R$ 68 bilhões dos brasileiros.
Última atualização: 25/09/2024 22:02
Graças a cabeça pequena de técnicos e bolsos grandes de políticos, os jogos on-line no Brasil, pagos com cartão de crédito, de junho de 2023 a junho de 2024, consumiram R$ 68 bilhões dos brasileiros. Agora comparem com os orçamentos estaduais. Os valores com a jogatina fácil e desenfreada, alcançou os patamares de alguns dos Estados mais ricos do País, igualando o orçamento do Paraná e maior que o de Goiás (R$ 42 bi). Correndo solto como está, corroeu (e vai piorar), os orçamentos domésticos, prejudicando pessoas e famílias de baixa renda, exatamente os mais desassistidos e que mais necessitam proteção do governo.
Debalde as Igrejas tentaram bloquear o ímpeto do vício legalizado. Pelos levantamentos, que assustaram até os banqueiros brasileiros, estes jogos, viciantes, improdutivos e prejudicais representam 0,62% do PIB e 22% da massa salarial. São 1,3 milhão de brasileiros inadimplentes por dívidas feitas para jogos on-line. Vergonha nacional que já não tivessem sido tomadas medidas para proibir esta prática. Seguramente muito dinheiro deve estar correndo por corredores públicos para amaciar consciências e endurecer contas bancárias no exterior.
Na quinta-feira passada o presidente da Febraban, dizendo o que parece impossível, defendeu a antecipação da proibição do uso de cartões de crédito para o pagamento de apostas eletrônicas e esportivas, forma de evitar o comprometimento da renda dos correntistas e o aumento da inadimplência. O cartão é um produto fundamental e seu uso para apostas, está afetando o consumo das famílias. Como era óbvio desde o início, as pessoas deixam de comprar alimentos e vestuários, para apostar, imaginando ficar ricas. Acabam o dia mais pobres. Já dizia meu pai, imitando o dito do meu avô: jogo só traz camisa para o dono do cassino.
Debalde as Igrejas tentaram bloquear o ímpeto do vício legalizado. Pelos levantamentos, que assustaram até os banqueiros brasileiros, estes jogos, viciantes, improdutivos e prejudicais representam 0,62% do PIB e 22% da massa salarial. São 1,3 milhão de brasileiros inadimplentes por dívidas feitas para jogos on-line. Vergonha nacional que já não tivessem sido tomadas medidas para proibir esta prática. Seguramente muito dinheiro deve estar correndo por corredores públicos para amaciar consciências e endurecer contas bancárias no exterior.
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Debalde as Igrejas tentaram bloquear o ímpeto do vício legalizado. Pelos levantamentos, que assustaram até os banqueiros brasileiros, estes jogos, viciantes, improdutivos e prejudicais representam 0,62% do PIB e 22% da massa salarial. São 1,3 milhão de brasileiros inadimplentes por dívidas feitas para jogos on-line. Vergonha nacional que já não tivessem sido tomadas medidas para proibir esta prática. Seguramente muito dinheiro deve estar correndo por corredores públicos para amaciar consciências e endurecer contas bancárias no exterior.