RELIGIÃO
Jesus em sua terra, um povo sem fé
Nosso Deus não quer saber donde ele vem, mas ele sabe muito bem, para onde ele vai
Última atualização: 03/07/2024 21:50
Neste final de semana, este bispo emérito celebra os seus 52 anos de ordenação sacerdotal. Jamais vou esquecer que, naquele dia, o nosso Cardeal Vicente Scherer subiu aqueles morros, por estradas cheias de atoleiros, para ordenar este pobre filho de agricultores, que moravam ainda longe daquela matriz, num verdadeiro recanto escondido, onde não tínhamos ainda estrada e nem energia elétrica.
O arcebispo iniciou a pregação dizendo, que algumas pessoas perguntaram por que ele veio pessoalmente para esta ordenação, onde ele teria que enfrentar estas estradas difíceis, ele respondeu: “Se Deus veio até aqui chamar o candidato, eu também posso vir para ordená-lo elevá-lo a fazer parte de nosso presbitério”. Já era uma linguagem conciliar.
Exatamente neste domingo, nós agora vamos nos encontrar com o grande Profeta Ezequiel, o profeta da esperança e da alegria. Ele confessa que foi chamado assim: “Filho do homem, eu te envio aos Israelitas, uma nação de rebeldes que se afastaram de mim. A estes filhos de cabeça dura e coração de pedra vou-te enviar... eles ficarão sabendo que houve entre eles um profeta” (Ez. 2,3-5).
Nosso Deus não quer saber donde ele vem, mas ele sabe muito bem, para onde ele vai. Assim era naquele tempo e assim continua sendo ainda hoje.
Na segunda leitura, o grande missionário da primeira hora, São Paulo, confessa que para não crescer a sua vaidade e o seu orgulho, o anjo de satanás, espetou um espinho em sua carne, certamente um tipo de fraqueza. Ele pediu a Deus para tirá-lo, mas recebeu a resposta: “Basta-te a minha graça”, isto é, com a graça de Deus tu vais superar tudo isto.
Enquanto isto o Evangelho deste domingo, Jesus se mostra decepcionado com os seus conterrâneos sem fé. E deixa claro: “Um profeta só não é aceito em sua pátria, entre os seus parentes e familiares” (Mc 6,4-5).
Ele sabia que para a missão, era preciso ser enviado. Ele se sente enviado para as outras cidades e para o mundo todo.
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O arcebispo iniciou a pregação dizendo, que algumas pessoas perguntaram por que ele veio pessoalmente para esta ordenação, onde ele teria que enfrentar estas estradas difíceis, ele respondeu: “Se Deus veio até aqui chamar o candidato, eu também posso vir para ordená-lo elevá-lo a fazer parte de nosso presbitério”. Já era uma linguagem conciliar.
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O arcebispo iniciou a pregação dizendo, que algumas pessoas perguntaram por que ele veio pessoalmente para esta ordenação, onde ele teria que enfrentar estas estradas difíceis, ele respondeu: “Se Deus veio até aqui chamar o candidato, eu também posso vir para ordená-lo elevá-lo a fazer parte de nosso presbitério”. Já era uma linguagem conciliar.