REFLEXÃO
Invasão de privacidade autorizada por nós
O mercado global do "marketing de influência" gera bilhões de dólares todos os anos
A vida moderna reserva surpresas, inimagináveis há poucos anos. Alguém poderia pensar em pagar para que outras pessoas dissessem o que vestir, comer, falar e para onde viajar? Esta é a realidade das redes sociais, onde o influenciador é destaque.
É uma figura pública com milhares de seguidores e dita tendências de vários segmentos. Esta nova modalidade de comunicador tem o poder de convencer milhões de pessoas. É normal pedir sugestão a amigos, mas a nova tendência faz com que o influenciador seja pago para dar opinião para indicar marcas, produtos, empresas. Será que o "influencer" consome o que sugere?
O mercado global do "marketing de influência" atingiu 16 bilhões de dólares em 2022, um aumento de 1,7 bilhão de dólares em relação a 2016, e segue em crescimento.
A publicidade tradicional, com anúncios no rádio, TV, cinema e jornal, a cada dia perde milhões para as redes sociais. Ligar marcas, serviços e empresas a personalidades é uma tendência moderna. Os riscos são deslizes destes influenciadores na carreira profissional ou no âmbito pessoal. Isso impacta diretamente nas marcas e empresas. Isso resulta em milhões de prejuízos e a necessidade de reconstruir marcas e até extinguir produtos.
Sou arredio às redes sociais, mas não é preconceito. Considero válidas as novas formas de comunicação, mas impressiona a volatilidade deste público. A escravidão é a impossibilidade que milhões têm de ficarem longe da rede para publicar detalhes do cotidiano. Este é o "novo normal", onde a tecnologia devassa nossa intimidade através de algoritmos invasivos, cuja invasão de privacidade é, sim, autorizada por nós.
É uma figura pública com milhares de seguidores e dita tendências de vários segmentos. Esta nova modalidade de comunicador tem o poder de convencer milhões de pessoas. É normal pedir sugestão a amigos, mas a nova tendência faz com que o influenciador seja pago para dar opinião para indicar marcas, produtos, empresas. Será que o "influencer" consome o que sugere?
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É uma figura pública com milhares de seguidores e dita tendências de vários segmentos. Esta nova modalidade de comunicador tem o poder de convencer milhões de pessoas. É normal pedir sugestão a amigos, mas a nova tendência faz com que o influenciador seja pago para dar opinião para indicar marcas, produtos, empresas. Será que o "influencer" consome o que sugere?