JOGO DO BICHO
Importante é que siga valendo o escrito
Jornalista fala de projeto sobre a legalização dos jogos de azar
Última atualização: 21/06/2024 12:30
A decisão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, acolhendo o projeto de legalização dos jogos de azar no Brasil, repetindo o que já fizera a Câmara dos Deputados, deixou muito clara a possibilidade de logo tudo isso virar lei. Serão sinceros os motivos e será mesmo de plena licitude o que está por vir?
Os defensores da aprovação manifestaram-se para reiterar o que antes disseram os deputados, assegurando que a proposta quer moralizar a jogatina e garantir muitos milhões de reais em impostos e taxas, forrando cofres públicos combalidos e esquecidos tantas vezes.
Que se dê uma bandeira de crédito aos parlamentares que votaram para dar vida e progresso ao projeto, que ainda precisará vencer o plenário e, certamente, a volta à Câmara, eis que já se anunciam modificações ao texto original. O fundamental é que tenhamos propósitos honestos e que, ao fim de todos os trâmites, seja possível proclamar que “vale o escrito”!
O jogo do bicho, nos moldes atuais, é claríssima contravenção penal, mas que goza de plena credibilidade. Os banqueiros do bicho ainda se enquadram no padrão imposto pelo Barão de Drummond, “que criou um jardim repleto de animais e então lançou um sorteio popular”, como cantou a escola de samba Beija-Flor e foi a campeã do Carnaval de 1976. Jogo em que o apostador dizia, por escrito, em um pequeno bloco de papel, qual bicho iria ganhar. Acertando o palpite, bastava mostrar a papeleta onde estava o nome do animal que o apostador escolhera. O escrito era decisivo e logo o ganhador recebia seu prêmio.
Que se possa continuar acreditando que vale o escrito!
Os defensores da aprovação manifestaram-se para reiterar o que antes disseram os deputados, assegurando que a proposta quer moralizar a jogatina e garantir muitos milhões de reais em impostos e taxas, forrando cofres públicos combalidos e esquecidos tantas vezes.
Que se dê uma bandeira de crédito aos parlamentares que votaram para dar vida e progresso ao projeto, que ainda precisará vencer o plenário e, certamente, a volta à Câmara, eis que já se anunciam modificações ao texto original. O fundamental é que tenhamos propósitos honestos e que, ao fim de todos os trâmites, seja possível proclamar que “vale o escrito”!
O jogo do bicho, nos moldes atuais, é claríssima contravenção penal, mas que goza de plena credibilidade. Os banqueiros do bicho ainda se enquadram no padrão imposto pelo Barão de Drummond, “que criou um jardim repleto de animais e então lançou um sorteio popular”, como cantou a escola de samba Beija-Flor e foi a campeã do Carnaval de 1976. Jogo em que o apostador dizia, por escrito, em um pequeno bloco de papel, qual bicho iria ganhar. Acertando o palpite, bastava mostrar a papeleta onde estava o nome do animal que o apostador escolhera. O escrito era decisivo e logo o ganhador recebia seu prêmio.
Que se possa continuar acreditando que vale o escrito!
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Os defensores da aprovação manifestaram-se para reiterar o que antes disseram os deputados, assegurando que a proposta quer moralizar a jogatina e garantir muitos milhões de reais em impostos e taxas, forrando cofres públicos combalidos e esquecidos tantas vezes.
Que se dê uma bandeira de crédito aos parlamentares que votaram para dar vida e progresso ao projeto, que ainda precisará vencer o plenário e, certamente, a volta à Câmara, eis que já se anunciam modificações ao texto original. O fundamental é que tenhamos propósitos honestos e que, ao fim de todos os trâmites, seja possível proclamar que “vale o escrito”!
O jogo do bicho, nos moldes atuais, é claríssima contravenção penal, mas que goza de plena credibilidade. Os banqueiros do bicho ainda se enquadram no padrão imposto pelo Barão de Drummond, “que criou um jardim repleto de animais e então lançou um sorteio popular”, como cantou a escola de samba Beija-Flor e foi a campeã do Carnaval de 1976. Jogo em que o apostador dizia, por escrito, em um pequeno bloco de papel, qual bicho iria ganhar. Acertando o palpite, bastava mostrar a papeleta onde estava o nome do animal que o apostador escolhera. O escrito era decisivo e logo o ganhador recebia seu prêmio.
Que se possa continuar acreditando que vale o escrito!