OLHO NO FUTURO
Haddad quer ser presidente?
O ministro tem gostado de algumas manifestações em favor de candidatura dele à presidência
Perguntado sobre questões da economia nacional, o ministro Fernando Haddad saiu-se com respostas políticas e partidárias. Não quis comprometer-se com o PT, mesmo havendo vetos do presidente Lula a vários dispositivos de alguns dos projetos que Haddad viu aprovarem no Congresso. Foi explícito ao dizer que 2026 vem aí e que "se deve começar a pensar no sucessor de Lula". O ministro tem gostado de algumas manifestações de políticos de vários partidos em favor de uma provável candidatura dele à presidência.
Se é verdade que transitam razoavelmente algumas propostas de Haddad, também é real e muito significativo o punhado de críticas que fazem ao seu desempenho em temas que dizem de perto a vários setores da economia, como acontece com o mercado coureiro-calçadista, por exemplo.
Alegando ter disputado a eleição de 2018 por uma questão especial, pois Lula estava preso então, Haddad tenta desencorajar os que o cercam para aludir a candidatura daqui a três anos. Ao mesmo tempo em que refere que logo virá o tempo de se pensar na sucessão de Lula, também declara que Lula será reeleito, mas pouco faz para desestimular os que se aproximam para sondá-lo a respeito da própria candidatura. Nos próximos meses, na Câmara e no Senado, deverão aparecer as divergências entre Lula e Haddad, pois será a hora de serem votados os vetos à Lei de Diretrizes Orçamentárias, circunstância que expõe o conflito.
Os percalços que cercam a LDO inviabilizarão a aprovação da Lei Orçamentária Anual. Quadro ruim para os setores da economia que foram alcançados por medidas de inviabilidade.
Se é verdade que transitam razoavelmente algumas propostas de Haddad, também é real e muito significativo o punhado de críticas que fazem ao seu desempenho em temas que dizem de perto a vários setores da economia, como acontece com o mercado coureiro-calçadista, por exemplo.
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Se é verdade que transitam razoavelmente algumas propostas de Haddad, também é real e muito significativo o punhado de críticas que fazem ao seu desempenho em temas que dizem de perto a vários setores da economia, como acontece com o mercado coureiro-calçadista, por exemplo.