Eu sou apaixonado por fotografias! Sou aficionado por imagem. Tenho álbuns em profusão. Meu desafio é organizá-los, sobretudo, as fotografias. Ainda não concluí este trabalho. Tenho caixas que precisam ser catalogadas, mas um dia chego lá!
Mas voltemos à importância de documentar os fatos da vida, para que possamos encontrar-nos e celebrar os acontecimentos marcantes. Recentemente, pedi a foto dos pais de uma pessoa amiga, e ela me respondeu que tinha uma foto só. É uma pena!
Sei que hoje em dia, pela facilidade do digital, temos abundância de fotografias, e por isso as imagens dos nossos ancestrais assumem mais relevância.
Talvez devamos digitalizar e com isso organizar com mais facilidade nosso acervo particular. Nossos filhos e netos têm desejo de acesso às imagens do nosso passado. Nossos álbuns aqui de casa foram desmontados para ordenar a memória dos nossos descendentes.
As fotografias contam a história da época, as palavras estão contidas nelas. Nem sempre se consegue alcançar as palavras embutidas, mas o conteúdo está contido nelas. Cabe-nos o desafio de descobrir o segredo abrigado nelas. De pais para filhos, basta um olhar para descobrir o que vai na alma. Os pais têm a varinha mágica para despertar o sentido mais profundo que está escondido num olhar, numa imagem sem palavras.
Drumond nos ensina que “as palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem, no céu livre por vezes um desenho, são puras, largas, autênticas, indevassáveis”. Enquanto isso, vou-me deliciando com as imagens sem legendas, que desafiam como cinema mudo.
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