Opinião
Fim de férias
Última atualização: 25/01/2024 09:58
Mais um ciclo se encerra no Brasil. Nosso ano termina em 31 de dezembro e recomeça dia 1º de março. Incrível! Coisas da nossa história e geografia. De nossa história, pelos milhões de brasileiros que, ano a ano, povoam nosso litoral enquanto esvaziam suas cidades de domicílio. Pela nossa geografia que faz dos janeiros e fevereiros os meses quentes do continente sul, enquanto no norte, o frio e a neve são as presenças. Tudo muda nestes meses em que o Brasil quase para: início do ano é época de dar férias para os empregados. E dos patrões tirarem férias, porque os novos negócios aparecerão mesmo, quando as populações voltarem para suas casas de todo ano.
As cidades têm o trânsito fluindo como desejamos nos nossos melhores sonhos. O estacionamento? Há, quem se preocupa com estacionamento nos centros urbanos nestes meses que saíram do calendário? As lojas sempre com balconistas disponíveis. Será que é malícia do escriba, ou, até somos atendidos com mais cortesia? Os protetores solares batem recordes de venda, mas não conseguem o prodígio que seria todos chegarem ao mês de março com as peles indenes. Também, com os preços ou custos da praia, há que torrar, não só o dinheiro, mas a própria pele.
Volta março. Começa o ano, começam as aulas, começa a vida. Os restaurantes da praia fecham e os das cidades dizem "ufa!" A vida volta ao normal. Sinaleiras sempre fechadas, ruas e avenidas congestionadas. O bronzeado se vai e a vida recomeça. Os postos de trabalho são reocupados e o Brasil vai azeitando as engrenagens para mais um ano. Este então, com um novo governo, expectativas e preocupações no ar dos empresários de norte a sul: investir ou segurar? Ser otimista ou pessimista? Volta do mar. Volta das preocupações.
As cidades têm o trânsito fluindo como desejamos nos nossos melhores sonhos. O estacionamento? Há, quem se preocupa com estacionamento nos centros urbanos nestes meses que saíram do calendário? As lojas sempre com balconistas disponíveis. Será que é malícia do escriba, ou, até somos atendidos com mais cortesia? Os protetores solares batem recordes de venda, mas não conseguem o prodígio que seria todos chegarem ao mês de março com as peles indenes. Também, com os preços ou custos da praia, há que torrar, não só o dinheiro, mas a própria pele.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
As cidades têm o trânsito fluindo como desejamos nos nossos melhores sonhos. O estacionamento? Há, quem se preocupa com estacionamento nos centros urbanos nestes meses que saíram do calendário? As lojas sempre com balconistas disponíveis. Será que é malícia do escriba, ou, até somos atendidos com mais cortesia? Os protetores solares batem recordes de venda, mas não conseguem o prodígio que seria todos chegarem ao mês de março com as peles indenes. Também, com os preços ou custos da praia, há que torrar, não só o dinheiro, mas a própria pele.