MEMÓRIA
Farrapos: a grande revolução
Um bem psicológico imortal e cativante
Última atualização: 18/09/2024 22:49
Das revoluções que tiveram origem no RS, duas marcaram a vida brasileira: a Revolução de 1930 de Getúlio Vargas e a Revolução Farroupilha (1835-1845). A primeira, mais recente, deixou marcas materiais: industrialização do Brasil, CLT, etc. A Revolução Farroupilha, mais antiga, é hoje um bem psicológico imortal e cativante. Marca a vida dos gaúchos. Dos que aqui vivem ou dos oriundos destes pagos, espalhados pelos campos de produção do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. E dos apaixonados pelos usos e costumes dos gaúchos do passado. Milhões!
A Guerra dos Farrapos: um Brasil gigante, contra uma província diminuta, só poderosa por sua gente brava, acostumada às lutas contra os castelhanos. E aí, é bom lembrar, não fora aquele movimento popular, seguramente não teríamos uma festa, um movimento, uma reunião, tão grande de pessoas por todo Brasil, desfraldando a bandeira verde, vermelha e amarela da derrotada República Rio-Grandense. Nação que perde uma guerra, desaparece nos livros de história. A nossa continua viva.
Acampamentos, desfiles, temas escolares, reuniões cívicas em colégios, reuniões comemorativas em lojas maçônicas, churrasco especial em família. E a sempre presente música gaúcha. Do nosso emotivo hino que, quando não, traz lágrimas aos olhos do bom gaúcho. Até a música gauchesca rio-grandense, irmã da mesma música uruguaia e argentina. Todos, ambientes diferentes dos anos de lutas, angústias, sofrimentos, jornadas épicas, com a morte sempre presente. E de feridos, famílias destroçadas e campos talados. Tudo passou. Não passou o amor pelos lutadores farroupilhas.
A Guerra dos Farrapos: um Brasil gigante, contra uma província diminuta, só poderosa por sua gente brava, acostumada às lutas contra os castelhanos. E aí, é bom lembrar, não fora aquele movimento popular, seguramente não teríamos uma festa, um movimento, uma reunião, tão grande de pessoas por todo Brasil, desfraldando a bandeira verde, vermelha e amarela da derrotada República Rio-Grandense. Nação que perde uma guerra, desaparece nos livros de história. A nossa continua viva.
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A Guerra dos Farrapos: um Brasil gigante, contra uma província diminuta, só poderosa por sua gente brava, acostumada às lutas contra os castelhanos. E aí, é bom lembrar, não fora aquele movimento popular, seguramente não teríamos uma festa, um movimento, uma reunião, tão grande de pessoas por todo Brasil, desfraldando a bandeira verde, vermelha e amarela da derrotada República Rio-Grandense. Nação que perde uma guerra, desaparece nos livros de história. A nossa continua viva.