Emoção e medo
Última atualização: 18/01/2024 10:34
Diariamente me emociono com as conquistas da humanidade em todos os campos da atividade humana. Ligo o computador e acesso instantaneamente as informações que desejo em qualquer lugar do mundo. Isto é fantástico!
Da mesma forma, à medida que se expande o grau de conectividade, também se amplia a intimidação à liberdade e autonomia. Os aeroportos se tornam cada vez mais automáticos e é preciso dominar as operações, porque restam poucas pessoas para atender, despachar as bagagens e fazer as reservas.
Tivemos recentemente reserva malfeita na escolha dos lugares, tendo sido colocado o casal em poltronas separadas. Ao embarcar, pedimos para corrigir, mas não foi possÃvel, porque os bilhetes foram emitidos separadamente. Foi então que uma funcionária cubana entrou em jogo e fez o que pouca gente faz. E graças a ela e à bondade de um passageiro, minha esposa e eu conseguimos ficar lado a lado.
Se não tiver um mÃnimo de competência tecnológica, é melhor não sair de casa. Viajar ao exterior, como nós fazÃamos no passado, me dá medo hoje em dia. E não deveria ser assim, porque tudo deveria contribuir para facilitar a mobilidade das pessoas. Nós viajamos pela Europa inteira, Ãfrica, Estados Unidos, estivemos em paÃses que não existem mais, e nunca tivemos dificuldades. Mas hoje teria certo receio em retomar roteiros mais ousados.
Felizmente, hoje podemos nos valer do auxÃlio dos filhos, cujo domÃnio se estende a todas as frentes para evitar que façamos algum encaminhamento inadequado.
Da mesma forma, à medida que se expande o grau de conectividade, também se amplia a intimidação à liberdade e autonomia. Os aeroportos se tornam cada vez mais automáticos e é preciso dominar as operações, porque restam poucas pessoas para atender, despachar as bagagens e fazer as reservas.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
Da mesma forma, à medida que se expande o grau de conectividade, também se amplia a intimidação à liberdade e autonomia. Os aeroportos se tornam cada vez mais automáticos e é preciso dominar as operações, porque restam poucas pessoas para atender, despachar as bagagens e fazer as reservas.