POLITICAGEM
Emendas da vergonha
São R$ 50 bilhões do nosso suado dinheiro serão gastos em emendas parlamentares
Última atualização: 24/07/2024 23:12
São R$ 50 bilhões do nosso suado dinheiro serão gastos em emendas parlamentares. Mal a "torneira" foi aberta e já se multiplicam notícias sobre escândalos onde prefeitos são familiares dos deputados. As informações só chegam ao público por sites, blogs e redes sociais. A "grande mídia" omite o escândalo com o dinheiro dos impostos.
Simultaneamente seguem anúncios de verbas milionárias para o RS e a publicidade em TV/jornal/rádio. De concreto, no Vale do Taquari, região atingida há dez meses pela primeira enchente, nenhuma residência foi sequer iniciada. Chegaram apenas migalhas. A geração de empregos, turbinada pelos microempreendedores, continua à espera da concretização das promessas. Tão logo veículos de comunicação reduzem os espaços de cobertura, as soluções se transformam em pó. O impacto das primeiras semanas é um "trem que lota" à medida que o público se choca com a catástrofe. E este "trem" esvazia, conforme o noticiário seja reduzido.
Dói assistir famílias inteiras desde 2023 ainda morando em abrigos, casa de parentes ou de favor, com amigos, cujo sentimento de empatia não fica apenas no papel. Em ano eleitoral, os prefeitos encontram-se numa situação delicada. São cobrados todos os dias. Não podem reclamar publicamente da escassez de recursos. Se fizerem isso, os recursos que chegam em conta-gotas serão cortados e as dificuldades serão maiores.
Resta acreditar na iniciativa privada e na força da comunidade que já reconstruiu pontes, ergueu residências e, ao invés de se revoltar, implementa soluções de verdade.
Simultaneamente seguem anúncios de verbas milionárias para o RS e a publicidade em TV/jornal/rádio. De concreto, no Vale do Taquari, região atingida há dez meses pela primeira enchente, nenhuma residência foi sequer iniciada. Chegaram apenas migalhas. A geração de empregos, turbinada pelos microempreendedores, continua à espera da concretização das promessas. Tão logo veículos de comunicação reduzem os espaços de cobertura, as soluções se transformam em pó. O impacto das primeiras semanas é um "trem que lota" à medida que o público se choca com a catástrofe. E este "trem" esvazia, conforme o noticiário seja reduzido.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
Simultaneamente seguem anúncios de verbas milionárias para o RS e a publicidade em TV/jornal/rádio. De concreto, no Vale do Taquari, região atingida há dez meses pela primeira enchente, nenhuma residência foi sequer iniciada. Chegaram apenas migalhas. A geração de empregos, turbinada pelos microempreendedores, continua à espera da concretização das promessas. Tão logo veículos de comunicação reduzem os espaços de cobertura, as soluções se transformam em pó. O impacto das primeiras semanas é um "trem que lota" à medida que o público se choca com a catástrofe. E este "trem" esvazia, conforme o noticiário seja reduzido.