CARNAVAL
Ela não é uma qualquer
Alcione, a Marrom, a grande homenageada, realmente é uma pessoa diferenciada
Última atualização: 15/02/2024 22:10
Quando ouvi o samba-enredo da Mangueira, logo percebi que se tratava de algo muito verdadeiro. A afirmação da poesia é a de que "meu palácio tem rainha e não é uma qualquer".
Lequinho, Júnior Fionda e os demais compositores acertaram em cheio. Alcione, a Marrom, a grande homenageada, realmente é uma pessoa diferenciada, com as marcas da grandeza de espírito e de talento que fazem dela uma soberana, que deixou maravilhados seus admiradores, os mesmos que cantam e aplaudem o hino que a nação verde e rosa escolheu para o Carnaval de 2024.
Lembro-me bem da ocasião em que ouvi da voz encantada de Alcione a notícia de que seria ela o enredo da Mangueira para este ano. Emocionei-me pela oportunidade que o destino me reservara.
Alcione estava em São Leopoldo e antes do show que estrelou no Ginásio Municipal, concedeu-me a entrevista em que revelou a aceitação da homenagem que sua escola de samba preparava.
Alcione, “a negra voz do Amanhã”, assim os mangueirenses deram título ao enredo que cumpriu a missão de fazer justiça a uma figura humana incomparável . Não se tratava apenas de uma estrela da arte e da canção populares. Alcione tem mais de cinquenta anos de carreira artística, mas ela também responde pelo futuro de dezenas de crianças e adolescentes que constituem a Mangueira do Amanhã.
A juventude mangueirense desfilou com bandeiras, alegorias e adereços em torno de Alcione. Foi lindo ver a Marrom em um carro alegórico que também cumpriu a missão de ser o palco móvel em que futuros astros e estrelas dançaram e cantaram.
Alcione tem discípulos e seguidores na sagrada missão de ampliar a cultura popular e aí estão os santos motivos do desfile tão lindo que Deus me permitiu acompanhar e integrar. Tudo com a chancela dos compositores que disseram orgulhosos e felizes, assim: “Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer. Arreda homem que aí vem mulher. Verde e rosa dinastia pra sonhar meus ancestrais. Aqui o samba não morrerá jamais!”
A nação mangueirense tem mesmo que ser grata e aplaudir tudo aquilo que a maranhense transferiu de sua terra natal para a Estação Primeira de Mangueira. Ela responde mesmo pelo amanhã daquela encantada comunidade, que vê seus jovens dedicados à arte e à cultura sob a inspiração de Alcione, que não é uma qualquer.
Lequinho, Júnior Fionda e os demais compositores acertaram em cheio. Alcione, a Marrom, a grande homenageada, realmente é uma pessoa diferenciada, com as marcas da grandeza de espírito e de talento que fazem dela uma soberana, que deixou maravilhados seus admiradores, os mesmos que cantam e aplaudem o hino que a nação verde e rosa escolheu para o Carnaval de 2024.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
Lequinho, Júnior Fionda e os demais compositores acertaram em cheio. Alcione, a Marrom, a grande homenageada, realmente é uma pessoa diferenciada, com as marcas da grandeza de espírito e de talento que fazem dela uma soberana, que deixou maravilhados seus admiradores, os mesmos que cantam e aplaudem o hino que a nação verde e rosa escolheu para o Carnaval de 2024.