RECUPERAÇÃO
Educação na calamidade
Mentes e corações abertos e mãos dispostas são insubstituíveis
Última atualização: 31/05/2024 15:27
A chuva sobre o telhado não mais embala sonos e sonhos no outono de 2024. O sono se foi. E os sonhos?
Os pragmáticos preferem objetivo no lugar de sonho. Isso não importa. Quando a missão é buscar um lugar melhor e desejado intensamente, algo, de fato, novo e subsistente, será criado. Não bastará reconstruir o que já foi. Sabemos da insustentabilidade do paradigma. Os modelos de construção precisam ser robustos e devem considerar a possibilidade de vida plena dos cidadãos e de seus lugares.
O rio das pescarias de infância não reconhece mais seu leito e extravasa por campos nunca antes inundados. O seu leito está cheio e não consegue acomodá-lo mais. Temos que analisar os motivos que geram o comportamento do rio. Pensar e buscar respostas, para só então agir pela construção de um novo futuro precisa mexer com todas as gerações conviventes no lugar em que a chuva não mais embala sonos e sonhos. Se nos contentarmos com reconstrução, poderemos ter que conviver com a concretude contínua dos pesadelos, estes que tomaram o lugar dos sonhos.
"Se você quer construir um navio, não comece juntando madeira, cortando tábuas e distribuindo o serviço. Antes, desperte no coração dos construtores o desejo pelo grande e maravilhoso mar." Saint-Exupéry, de O Pequeno Príncipe, consegue expressar muito bem, na sua obra Cidadela, o comportamento necessário para um planejamento robusto a partir do desejo de lugares melhores. Mentes e corações abertos e mãos dispostas são insubstituíveis.
Até hoje, técnicos e burocratas apontaram muitos caminhos. Por isso, sonho é coisa de poeta.
Os pragmáticos preferem objetivo no lugar de sonho. Isso não importa. Quando a missão é buscar um lugar melhor e desejado intensamente, algo, de fato, novo e subsistente, será criado. Não bastará reconstruir o que já foi. Sabemos da insustentabilidade do paradigma. Os modelos de construção precisam ser robustos e devem considerar a possibilidade de vida plena dos cidadãos e de seus lugares.
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Os pragmáticos preferem objetivo no lugar de sonho. Isso não importa. Quando a missão é buscar um lugar melhor e desejado intensamente, algo, de fato, novo e subsistente, será criado. Não bastará reconstruir o que já foi. Sabemos da insustentabilidade do paradigma. Os modelos de construção precisam ser robustos e devem considerar a possibilidade de vida plena dos cidadãos e de seus lugares.