PENSAMENTOS
É hora de psiquiatra?
Alguém pode ajudar com este dilema
Pois eu tenho uma mania de buscar no meu bazar de letras ajuda para expô-las antes que o triturador do tempo as apague. Neste interregno, vem-me à mente meu avô e meu pai, ambos galistas, assim morreram, sem se importar com a proibição das rinhas de galo imposta por aquele presidente da República meteórico. Aquele do "fi-lo porque qui-lo".
Sempre achei brigas de galos nada agradáveis e me inspirava na criação do lendário chargista Péricles, incorporando o amigo da onça, torcendo para que os galos não passassem no teste, e aí iam para a panela cumprir seu dever de nos fornecer proteína.
Pois bem, a legislação se perpetuou e levou às grades, há décadas, ninguém mais, ninguém menos do que o mago do marketing Duda Mendonça.
Recentemente, um amigão, que beira as franjas octogenárias, numa cidade próxima, ainda trabalhador, na sua ausência, teve a casa arrombada por um pelotão de autoridades policiais armadas de metralhadora, e fiscais ambientais, sob a acusação de crime. Criava galos e galinhas que receberam "voz de prisão" e só não morreram sufocados, porque meu amigo chegou a tempo de pedir que ventilassem ao menos os sacos com os animais. Ele foi convidado a depor. Ah, no mesmo horário aconteceram três assaltos na cidade, um com sequestro, talvez por falta de proteção ostensiva.
Mas onde está meu dilema? Se rinha de galo é crime, como se chamam cérebros esfacelados, olhos e membros destruídos nas lutas de MMA e boxe? Ou voltamos à antiga Roma? Alguém me dê uma luz, sinto que algo não bate, ou terei que estrear numa consulta e tratamento com um bom psiquiatra.
Pois eu tenho uma mania de buscar no meu bazar de letras ajuda para expô-las antes que o triturador do tempo as apague. Neste interregno, vem-me à mente meu avô e meu pai, ambos galistas, assim morreram, sem se importar com a proibição das rinhas de galo imposta por aquele presidente da República meteórico. Aquele do "fi-lo porque qui-lo".
Sempre achei brigas de galos nada agradáveis e me inspirava na criação do lendário chargista Péricles, incorporando o amigo da onça, torcendo para que os galos não passassem no teste, e aí iam para a panela cumprir seu dever de nos fornecer proteína.
Pois bem, a legislação se perpetuou e levou às grades, há décadas, ninguém mais, ninguém menos do que o mago do marketing Duda Mendonça.
Recentemente, um amigão, que beira as franjas octogenárias, numa cidade próxima, ainda trabalhador, na sua ausência, teve a casa arrombada por um pelotão de autoridades policiais armadas de metralhadora, e fiscais ambientais, sob a acusação de crime. Criava galos e galinhas que receberam "voz de prisão" e só não morreram sufocados, porque meu amigo chegou a tempo de pedir que ventilassem ao menos os sacos com os animais. Ele foi convidado a depor. Ah, no mesmo horário aconteceram três assaltos na cidade, um com sequestro, talvez por falta de proteção ostensiva.
Mas onde está meu dilema? Se rinha de galo é crime, como se chamam cérebros esfacelados, olhos e membros destruídos nas lutas de MMA e boxe? Ou voltamos à antiga Roma? Alguém me dê uma luz, sinto que algo não bate, ou terei que estrear numa consulta e tratamento com um bom psiquiatra.
Sempre achei brigas de galos nada agradáveis e me inspirava na criação do lendário chargista Péricles, incorporando o amigo da onça, torcendo para que os galos não passassem no teste, e aí iam para a panela cumprir seu dever de nos fornecer proteína.