A liturgia dominical traz a palavra do profeta Isaías: “Preparai no deserto o caminho do Senhor, aplainai na solidão a estrada de nosso Deus. Nivelem-se todos os vales, rebaixem-se todos os montes e colinas, endireite-se o que é torto e alisem-se as asperezas: a glória do Senhor se manifestará e todos os homens verão o que a boca do Senhor falou” (Is 40,3-5). Uma das finalidades do advento é a preparação do povo para a vinda do Salvador.
Este mesmo tema é retomado pelo início do evangelho de São Marcos, que com estas palavras do profeta, ele introduz a pregação de João Batista, que estava lá preparando os caminhos do Senhor, pregando um batismo de conversão, para o perdão dos pecados. “Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessavam seus pecados e João os batizava no rio Jordão. Ele dizia: Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar as suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo” (Mc 1,5.7). É todo um discurso de esperança pela vinda do Salvador. Era a superação da longa espera do Antigo Testamento.
No segundo domingo do advento, também São Pedro nos chama à conversão, dizendo que Deus está usando toda a paciência, dando-nos mais uma oportunidade para buscar este encontro com o Senhor. Ele não quer que ninguém se perca. “Ao contrário, Ele quer que todos venham a converter-se. O dia do Senhor chegará como um ladrão e então os céus acabarão com barulho espantoso. Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que Ele vos encontre numa vida pura e sem mancha e em paz” (2 Pd 3,9.13-14).
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