15 DE NOVEMBRO
"Digam que a República está feita"
O Marechal Deodoro da Fonseca não estava só, quando proclamou a República. Adoentado, convalescia em sua casa, tendo como acompanhantes os amigos Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Aristides Lobo. Então, falou alto para ser bem ouvido e determinou a Benjamin: "Digam ao povo que a República está feita". Foi o fim da monarquia, no 15 de novembro de 1889.
Dom Pedro II, até ali imperador, recebeu o convite para deixar o Brasil, com toda a família. Dois dias depois, partiram todos no rumo de Portugal.
Ainda não seria a república federativa de hoje, mas não há como obscurecer a relevância do gesto histórico de Deodoro. A etimologia e o Latim nos ajudam a vislumbrar a dimensão da ruptura praticada. Res é coisa. Então, estamos diante da res publica, ou coisa pública. É a coisa do povo, como Cícero ensinou. Falemos de homens e mulheres congregados de qualquer modo, mas sob um consenso jurídico e uma utilidade comum. Traduzindo e simplificando, todos "pegando junto", sob a mesma inspiração e com os mesmos objetivos.
Falemos ainda do manto protetor da democracia, o poder popular. E então, como disse Deodoro, "a República está feita". Lembremos ainda a marca da paz em tudo isso. Havia 600 soldados em revolta na ocasião da proclamação, obedientes ao comando do Marechal e sem provocarem qualquer derramamento de sangue. Agora, 134 anos depois, festejemos aquela conquista e sigamos no rumo da reafirmação e da consolidação do municipalismo e do sistema federativo.
O Marechal Deodoro da Fonseca não estava só, quando proclamou a República. Adoentado, convalescia em sua casa, tendo como acompanhantes os amigos Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Aristides Lobo. Então, falou alto para ser bem ouvido e determinou a Benjamin: "Digam ao povo que a República está feita". Foi o fim da monarquia, no 15 de novembro de 1889.
Dom Pedro II, até ali imperador, recebeu o convite para deixar o Brasil, com toda a família. Dois dias depois, partiram todos no rumo de Portugal.
Ainda não seria a república federativa de hoje, mas não há como obscurecer a relevância do gesto histórico de Deodoro. A etimologia e o Latim nos ajudam a vislumbrar a dimensão da ruptura praticada. Res é coisa. Então, estamos diante da res publica, ou coisa pública. É a coisa do povo, como Cícero ensinou. Falemos de homens e mulheres congregados de qualquer modo, mas sob um consenso jurídico e uma utilidade comum. Traduzindo e simplificando, todos "pegando junto", sob a mesma inspiração e com os mesmos objetivos.
Falemos ainda do manto protetor da democracia, o poder popular. E então, como disse Deodoro, "a República está feita". Lembremos ainda a marca da paz em tudo isso. Havia 600 soldados em revolta na ocasião da proclamação, obedientes ao comando do Marechal e sem provocarem qualquer derramamento de sangue. Agora, 134 anos depois, festejemos aquela conquista e sigamos no rumo da reafirmação e da consolidação do municipalismo e do sistema federativo.
Dom Pedro II, até ali imperador, recebeu o convite para deixar o Brasil, com toda a família. Dois dias depois, partiram todos no rumo de Portugal.