Desarmar a quem?
Última atualização: 15/01/2024 16:56
A polarização nos coloca diante de um dilema: ser contra ou a favor. Minha consciência vem me cobrando posição diante do tema, até em respeito aos leitores. Encorajam-me as palavras de Carlos Drummond de Andrade: "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdÃcio da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoÃsta que nada arrisca e, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Quero deixar claro que não tenho arma nem pretendo tê-la. Sou da cultura da paz, do diálogo, da busca de entendimento. Acho também que ter arma pode representar perigo para o homem bom que, num momento de intensa emoção, pode cometer ato irreversÃvel, de que venha a se arrepender amargamente para o resto da vida. Sem falar na tragédia de acidentes que possam ocorrer na esfera doméstica.
A lei em vigor e a campanha nacional pelo desarmamento já motivaram a destruição de milhares de armas, entregues espontaneamente pelas pessoas de bem, como prova incontestável de que somos da paz. É cada vez mais verdadeira a frase de Josef Stálin: "Uma morte é tragédia; milhares de mortes viram estatÃstica". Temo que o gravÃssimo problema da violência não será afetado, e continuaremos a ter que conviver, diariamente, com a morte de inocentes, porque o Estado não garante a segurança e, daqui a pouco, os bandidos desalmados estarão mais à vontade ainda, porque só encontrarão cidadãos indefesos.
Se houvesse essa garantia, meu voto seria pelo desarmamento, mas, como me recuso a ser massa de manobra, meu voto será pelo direito à defesa da vida de cada cidadão, mesmo portando uma arma, sempre dentro dos ditames da lei, até para inibir os fora-da-lei.
Quero deixar claro que não tenho arma nem pretendo tê-la. Sou da cultura da paz, do diálogo, da busca de entendimento. Acho também que ter arma pode representar perigo para o homem bom que, num momento de intensa emoção, pode cometer ato irreversÃvel, de que venha a se arrepender amargamente para o resto da vida. Sem falar na tragédia de acidentes que possam ocorrer na esfera doméstica.
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Quero deixar claro que não tenho arma nem pretendo tê-la. Sou da cultura da paz, do diálogo, da busca de entendimento. Acho também que ter arma pode representar perigo para o homem bom que, num momento de intensa emoção, pode cometer ato irreversÃvel, de que venha a se arrepender amargamente para o resto da vida. Sem falar na tragédia de acidentes que possam ocorrer na esfera doméstica.