RELIGIÃO
Cristo é Rei para servir e salvar
Entendemos o Rei como alguém sentado em seu trono, governando sobre aqueles que estão à sua volta
Última atualização: 20/11/2024 21:32
O Papa Pio XII instituiu a Festa de Cristo Rei, colocando-a no último domingo do ano litúrgico, como uma espécie de coroamento de tudo o que se vivenciou durante todo um ano de celebrações e festas.
Dentro desta compreensão, o ano litúrgico celebra o Mistério de nossa Redenção, a partir da Encarnação do Verbo, toda a vida pública do Senhor, sua paixão, morte e ressurreição. Depois ainda celebramos toda a vida da Igreja, até o encontro definitivo, com o Senhor, o Rei do Universo.
Não é fácil explicar esta linguagem ao povo, porque nos dias atuais, nós entendemos o Rei como alguém sentado em seu trono, governando sobre aqueles que estão à sua volta e exercendo um poder monárquico e vitalício. As experiências de reinados, no passado, nem sempre foram muito bem sucedidas.
Na linguagem do profeta Daniel, o Filho do Homem está cercado de glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam; seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado e o seu reino jamais se dissolverá.
Este rei de tanta realeza se tornou criança, nasceu pobre, viveu de maneira tão simples em Nazaré, e mais tarde começou a sua vida pública, de um modo tão simples que não tinha onde reclinar a cabeça.
Já o Apocalipse aponta para o cerne: Cristo ressuscitado, o primeiro a ressuscitar. Lá está o ponto de partida. Ele veio ao mundo, para nos salvar. Foi condenado à morte e morte de Cruz. Mas, ao terceiro dia, Ele ressuscitou. Ele foi o primeiro a ressuscitar. Ele está vivo e Ele é a certeza de nossa futura ressurreição. É chamado nosso Rei por ser o centro e o ponto de partida de toda a nossa fé e de nossa vida cristã.
O Evangelho deste domingo nos coloca na cena da paixão de Jesus Cristo, quando Pilatos coloca a pergunta: “Tu és o Rei dos judeus?” – Jesus responde claramente: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?” E logo acrescenta: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entre aos judeus” (Jo 18, 34-36).
Dentro desta compreensão, o ano litúrgico celebra o Mistério de nossa Redenção, a partir da Encarnação do Verbo, toda a vida pública do Senhor, sua paixão, morte e ressurreição. Depois ainda celebramos toda a vida da Igreja, até o encontro definitivo, com o Senhor, o Rei do Universo.
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Dentro desta compreensão, o ano litúrgico celebra o Mistério de nossa Redenção, a partir da Encarnação do Verbo, toda a vida pública do Senhor, sua paixão, morte e ressurreição. Depois ainda celebramos toda a vida da Igreja, até o encontro definitivo, com o Senhor, o Rei do Universo.