TRAGÉDIA EM SANTA CATARINA
Creches e escolas precisam de orientação para reforçar a segurança
Caso de Blumenau chama novamente atenção para este assunto
Última atualização: 01/03/2024 09:13
Nos últimos dez anos o Brasil teve pelo menos 17 ataques violentos a instituições de ensino, aponta levantamento do Instituto Sou da Paz. O mais recente é a tragédia de Blumenau, em Santa Catarina.
A motivação e as circunstâncias do crime já estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Santa Catarina. Independente disso, o caso deve servir de alerta máximo para governos federal, estaduais e municipais, legisladores e também para os pais.
É preciso agir rápido, de forma coordenada, no sentido de se revisar as regras de segurança das instituições de ensino. E mais do que uma legislação atual e eficiente, é preciso orientação e fiscalização. As escolas não podem ficar sozinhas nessa.
Seja por meio das secretarias de Educação, das Guardas Municipais ou das polícias Civil e Militar, o poder público tem o dever de levantar problemas (sim, infelizmente eles existem tanto nas escolas públicas quanto nas particulares) e apontar caminhos para este tema tão sensível.
As escolas se organizam como podem, mas é preciso mais. Embora a maioria tranque seus portões durante as aulas e controle o acesso de visitantes, sempre haverá um ponto mais vulnerável: um muro mais baixo, uma tela cortada, um galho de árvore mais baixo. E é isso que a sociedade precisa discutir e resolver.
Criminosos da pior espécie como o que matou as crianças em Blumenau precisam apenas de uma brecha para cometerem suas barbáries. Cabe à sociedade impedir. E, neste caso, orientação, informação e também investimento em segurança são fundamentais. Não há tempo e preço que pague a vida de nossas crianças.
A motivação e as circunstâncias do crime já estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Santa Catarina. Independente disso, o caso deve servir de alerta máximo para governos federal, estaduais e municipais, legisladores e também para os pais.
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A motivação e as circunstâncias do crime já estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Santa Catarina. Independente disso, o caso deve servir de alerta máximo para governos federal, estaduais e municipais, legisladores e também para os pais.