HISTÓRIA
Comusa: raízes fundamentais
Uma vitória que deve ser celebrada e lembrada
Última atualização: 11/12/2024 21:23
O flamboyant e a figueira são árvores maravilhosas. Pelas flores e força: graças a suas raízes, profundamente fixadas nas terras próximas. A Comusa é outro exemplo. Pujante, desde 1998, ela é a responsável pela exploração da água e do esgoto em Novo Hamburgo. Sucessivos administradores, escolhidos por sucessivos prefeitos, trabalharam para fazê-la forte e produtiva. Afora as notícias na imprensa, comemorando estes anos de trabalho, temos de lembrar suas raízes, como exemplo do que pode uma comunidade quando trabalha unida.
Em 1989, a Corsan era um polvo que explorava o fornecimento de água no Estado. Fornecia mal; cobrava bem. Dois mil funcionários em Porto Alegre, onde a água era e é explorada pelo Dmae. Imaginem o que ocorria nas cidades gaúchas. Na época, contra a pretensão de Novo Hamburgo de assumir a exploração da água, o advogado da Corsan disse: "O que quer Novo Hamburgo? Um saneamento básico tipo Suíça? Deve se contentar com o que tem, tipo Angola, que é o possível. "
O então prefeito, Paulo Ritzel, criou uma comissão encarregada de achar soluções para o péssimo abastecimento. Composta por líderes comunitários como Mário Gusmão, Carlos Finck e Atalíbio Foscarini. Eles opinaram pela municipalização, ou seja, guerra contra o polvo da água. Paulo concordou com a comissão e, aprovada pela Câmara, criou-se a Comusa. Em 1991 Mário Gusmão foi eleito presidente do Conselho de Administração e Wilson Ghignatti diretor-presidente. A Corsan, claro, não quis entregar o serviço e sua obsoleta rede. A luta foi parar na Justiça, onde foram sucessivas as vitórias do Município. Em 1996, a decisão final e a vitória. Esta luta formou as raízes da Comusa. Seus líderes dos tempos bravios devem ser lembrados.
Em 1989, a Corsan era um polvo que explorava o fornecimento de água no Estado. Fornecia mal; cobrava bem. Dois mil funcionários em Porto Alegre, onde a água era e é explorada pelo Dmae. Imaginem o que ocorria nas cidades gaúchas. Na época, contra a pretensão de Novo Hamburgo de assumir a exploração da água, o advogado da Corsan disse: "O que quer Novo Hamburgo? Um saneamento básico tipo Suíça? Deve se contentar com o que tem, tipo Angola, que é o possível. "
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Em 1989, a Corsan era um polvo que explorava o fornecimento de água no Estado. Fornecia mal; cobrava bem. Dois mil funcionários em Porto Alegre, onde a água era e é explorada pelo Dmae. Imaginem o que ocorria nas cidades gaúchas. Na época, contra a pretensão de Novo Hamburgo de assumir a exploração da água, o advogado da Corsan disse: "O que quer Novo Hamburgo? Um saneamento básico tipo Suíça? Deve se contentar com o que tem, tipo Angola, que é o possível. "