REFLEXÃO
Como dominar a inveja
É preciso enxergar quem somos e o que temos, ou seja, o remédio está no contentamento
A inveja se manifesta nos primeiros anos de vida de uma pessoa, afirmou a psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960). "É uma emoção arcaica que remonta ao nascimento e surge quando o bebê percebe sua impotência". Este sentimento perturbador é o centro de muitas confusões descritas na Bíblia e o motivo do primeiro homicídio. O livro sagrado vai mais longe e diz que a inveja faz parte da natureza humana desde a nossa concepção. Davi confessou que ele era mau desde que nasceu, pecador desde o dia em que foi concebido (Salmo 51.5). Mais tarde, Jesus afirmou que é do coração que vêm os maus pensamentos (Mateus 15.19).
Por isto, quando os dez mandamentos têm um desfecho retumbante com o "não cobiçarás", antes ecoam o "não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho contra o teu próximo" - pecados provocados pela cobiça. Se a cobiça é a vontade de ter o que o outro tem e a inveja é a tristeza pela alegria dos outros, então, as coisas hoje estão mais complicadas devido às redes sociais que potencializam este mal congênito e destruidor.
Como dominar este perverso sentimento? Podemos começar pela própria palavra "inveja" que significa "não ver". É preciso enxergar quem somos e o que temos, ou seja, o remédio está no contentamento. "Portanto, se temos comida e roupas, fiquemos contentes com isso", diz Paulo. "Porém os que querem ficar ricos caem em pecado, ao serem tentados, e ficam presos na armadilha de muitos desejos tolos, que fazem mal e levam as pessoas a se afundarem na desgraça e na destruição" (1 Timóteo 6.8-9). Nada de errado o desejo de vencer na vida, mas sem inveja.
Por isto, quando os dez mandamentos têm um desfecho retumbante com o "não cobiçarás", antes ecoam o "não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho contra o teu próximo" - pecados provocados pela cobiça. Se a cobiça é a vontade de ter o que o outro tem e a inveja é a tristeza pela alegria dos outros, então, as coisas hoje estão mais complicadas devido às redes sociais que potencializam este mal congênito e destruidor.
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Por isto, quando os dez mandamentos têm um desfecho retumbante com o "não cobiçarás", antes ecoam o "não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho contra o teu próximo" - pecados provocados pela cobiça. Se a cobiça é a vontade de ter o que o outro tem e a inveja é a tristeza pela alegria dos outros, então, as coisas hoje estão mais complicadas devido às redes sociais que potencializam este mal congênito e destruidor.