OPINIÃO
Como diria o grande Benito Di Paula, tudo está no seu lugar
Passado um ano da tentativa de golpe em Brasília, atos de segunda-feira puseram tudo de volta a seus lugares, literalmente
Última atualização: 09/01/2024 22:53
Lembro-me de ter ouvido muitas vezes e outras tantas rodar em meus programas de rádio um sucesso até hoje presente, do grande Benito Di Paula, que me fazia muito pensar: “Tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus/Não devemos esquecer de dizer graças a Deus, graças a Deus”.
Seria uma boa trilha sonora para o cotidiano brasileiro após o dia 8 de janeiro, um ano depois do acontecido em Brasília, na tentativa frustrada de um golpe e da concretização de investidas criminosas sobre o patrimônio público, material e cultural. Os atos solenes de agora, sob o peso institucional dos três poderes do Estado, puseram tudo de volta a seus lugares, literalmente.
Restou muito clara a ascendência de quem tem a grave missão de julgar. Nas cerimônias de dois dias atrás, seja pela presença protocolar em cada cenário, seja pela efetiva manifestação de sua competência, o Judiciário mostrou-se adequado e verdadeiramente poderoso.
Quem esperou por uma retomada de balbúrdia e quebra-quebra de palácios e bens que são a materialização da história do Brasil, acabou por “quebrar a cara”, pois tudo correu na conformidade que a democracia impõe.
Por isso, passada a borrasca, usufruindo da calmaria de agora, veio-me à mente o samba inspirado de Benito Di Paula, que ainda diz: “Quero ver o sorriso estampado pela cara dessa gente. Quero ver quem vai, quem fica, ou quem chega de repente”. E diante da normalidade, faço como o sambista e digo graças a Deus.
Que perdure este novo tempo e que sejamos fieis aos princípios da democracia, protegendo-a e fazendo com que sejam inúteis outras tentativas.
Seria uma boa trilha sonora para o cotidiano brasileiro após o dia 8 de janeiro, um ano depois do acontecido em Brasília, na tentativa frustrada de um golpe e da concretização de investidas criminosas sobre o patrimônio público, material e cultural. Os atos solenes de agora, sob o peso institucional dos três poderes do Estado, puseram tudo de volta a seus lugares, literalmente.
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Seria uma boa trilha sonora para o cotidiano brasileiro após o dia 8 de janeiro, um ano depois do acontecido em Brasília, na tentativa frustrada de um golpe e da concretização de investidas criminosas sobre o patrimônio público, material e cultural. Os atos solenes de agora, sob o peso institucional dos três poderes do Estado, puseram tudo de volta a seus lugares, literalmente.