Opinião
Brito tinha razão
Última atualização: 25/01/2024 09:24
Eram alguns metros de distância em que eu estava dele na Sapucaí. Era tão abnegado o trabalho dele na transmissão da ABC no Carnaval, que sequer prestou atenção no quanto eu abanava para que ele me visse e nos encontrássemos nem que fosse por um segundo em meio às escolas que cruzavam a avenida rumo à praça da apoteose.
Brito nem pisca para não deixar passar nenhum detalhe. E que eu sempre tentava entender que paixão era aquela que ele carregava o ano todo e que, a gente que é de longe desse universo, não entendia da forma merecida… hoje tô aqui, embasbacada com o desfile de arte, cultura, amor, dedicação e paixão que vi em cada agremiação que desfilava seu orgulho.
Entre minhas primeiras vezes dos últimos dias, fui pela primeira vez no carnaval que encanta o planeta. Por várias vezes me pegava paralisada cuidando os bastidores, principalmente o pessoal que empurra cantando e dançando aqueles carros de um tamanho muito maior que meus maiores devaneios diante dos anos em que assisti da TV, e sorrindo de felicidade gritando o samba-enredo mesmo que as atenções estejam voltadas para as rainhas e destaques do carro.
Fiquei bem em frente ao recuo da bateria. E aquela harmonia ditava o ritmo do coração da gente, porque bombeava uma emoção que não sei descrever, sentir, explicar… quem dirá colocar em texto. A velha guarda em todas as escolas representada por senhoras e senhores que levaram história no rosto e no punho cerrado de dedicação, que era nítido o quanto embalavam enquanto sambavam, a renovação da nova geração.
Eu jamais poderia ser jurada e emitir notas menos que dez aos que vi passar nos dois dias de folia. Aliás, folia para mim que cantei errado e tenho ziriguidum fora do ritmo. O que presenciei foi trabalho sério. Comprometimento. Depois fui ler as críticas e percebia que houveram falhas de finalização dos carros, de evolução de uma escola ou outra, de adereço… mas nada que eu, com meu coração de turista nesse universo de criatividade, magia e encantamento tenha percebido. Tudo era lindo demais. Mais lindo do que tudo que eu pudesse imaginar.
Tudo era nota 10. Ao Brito, que nem me olhou de tão compenetrado, dou um 9.9 por ter estado na minha comissão de frente e nem me abanado.
Eram alguns metros de distância em que eu estava dele na Sapucaí. Era tão abnegado o trabalho dele na transmissão da ABC no Carnaval, que sequer prestou atenção no quanto eu abanava para que ele me visse e nos encontrássemos nem que fosse por um segundo em meio às escolas que cruzavam a avenida rumo à praça da apoteose.
Brito nem pisca para não deixar passar nenhum detalhe. E que eu sempre tentava entender que paixão era aquela que ele carregava o ano todo e que, a gente que é de longe desse universo, não entendia da forma merecida… hoje tô aqui, embasbacada com o desfile de arte, cultura, amor, dedicação e paixão que vi em cada agremiação que desfilava seu orgulho.
Entre minhas primeiras vezes dos últimos dias, fui pela primeira vez no carnaval que encanta o planeta. Por várias vezes me pegava paralisada cuidando os bastidores, principalmente o pessoal que empurra cantando e dançando aqueles carros de um tamanho muito maior que meus maiores devaneios diante dos anos em que assisti da TV, e sorrindo de felicidade gritando o samba-enredo mesmo que as atenções estejam voltadas para as rainhas e destaques do carro.
Fiquei bem em frente ao recuo da bateria. E aquela harmonia ditava o ritmo do coração da gente, porque bombeava uma emoção que não sei descrever, sentir, explicar… quem dirá colocar em texto. A velha guarda em todas as escolas representada por senhoras e senhores que levaram história no rosto e no punho cerrado de dedicação, que era nítido o quanto embalavam enquanto sambavam, a renovação da nova geração.
Eu jamais poderia ser jurada e emitir notas menos que dez aos que vi passar nos dois dias de folia. Aliás, folia para mim que cantei errado e tenho ziriguidum fora do ritmo. O que presenciei foi trabalho sério. Comprometimento. Depois fui ler as críticas e percebia que houveram falhas de finalização dos carros, de evolução de uma escola ou outra, de adereço… mas nada que eu, com meu coração de turista nesse universo de criatividade, magia e encantamento tenha percebido. Tudo era lindo demais. Mais lindo do que tudo que eu pudesse imaginar.
Tudo era nota 10. Ao Brito, que nem me olhou de tão compenetrado, dou um 9.9 por ter estado na minha comissão de frente e nem me abanado.
Brito nem pisca para não deixar passar nenhum detalhe. E que eu sempre tentava entender que paixão era aquela que ele carregava o ano todo e que, a gente que é de longe desse universo, não entendia da forma merecida… hoje tô aqui, embasbacada com o desfile de arte, cultura, amor, dedicação e paixão que vi em cada agremiação que desfilava seu orgulho.