2025
Brasil retroflexo
Ao pisar a estrada do ano novo, retornam inexoravelmente as reflexões
Última atualização: 06/01/2025 21:39
Ao pisar a estrada do ano novo, retornam inexoravelmente as reflexões. Inevitáveis. Eu pessoalmente sou antítese das reflexões. Me filio às resoluções de futuro, patenteadas por Huguinho, Zezinho e Luisinho, os sobrinhos do Pato Donald. Deposito no topo da lareira, cartinhas de conteúdos um tanto fantasiosos, sem medo do que imagino construir. O que fazer e decidir fazer, sempre me parece mais possante do que chorar sobre o leite derramado, que aliás foi muito, diga-se de passagem, nos últimos tempos. No entanto, montado no corcel da esperança, sigo iludido apesar de o cenário me mostrar que a ilusão deva caminhar cada vez mais quimérica. Isolada e utópica. Porém, sempre corajosa.
O PIB brasileiro é assustador para quem trabalha numa realidade local. Mas ao contrário do que deveria acontecer, pouco se vê concretamente de real retorno para o brasileiro real. Os alimentos estão cada vez mais inacessíveis e os estômagos nacionais seguem sonhando com iguarias populares numa periodicidade aceitável. Paradoxalmente, o País segue sendo prioridade nas agendas internacionais, ao contrário de toda propaganda de autocomiseração trazida pelas notícias a que acessamos.
O Brasil é a cereja do bolo para dezenas de mercados consumidores e supridores. Em resumo, a nação ideal para integrar qualquer plano seguro de trocas econômicas. Nossas terras são crescentemente produtivas e nossas cidades, mais populosas. Nos feriados de fim de ano podemos comprovar que o Governo devolve pouco: praias interditadas, energia, estradas e a infraestrutura em geral, não oferecem a demanda mínima de segurança.
O PIB brasileiro é assustador para quem trabalha numa realidade local. Mas ao contrário do que deveria acontecer, pouco se vê concretamente de real retorno para o brasileiro real. Os alimentos estão cada vez mais inacessíveis e os estômagos nacionais seguem sonhando com iguarias populares numa periodicidade aceitável. Paradoxalmente, o País segue sendo prioridade nas agendas internacionais, ao contrário de toda propaganda de autocomiseração trazida pelas notícias a que acessamos.
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O PIB brasileiro é assustador para quem trabalha numa realidade local. Mas ao contrário do que deveria acontecer, pouco se vê concretamente de real retorno para o brasileiro real. Os alimentos estão cada vez mais inacessíveis e os estômagos nacionais seguem sonhando com iguarias populares numa periodicidade aceitável. Paradoxalmente, o País segue sendo prioridade nas agendas internacionais, ao contrário de toda propaganda de autocomiseração trazida pelas notícias a que acessamos.