REFLEXÃO
Assim foi a Páscoa
Embora minha religião seja a de confissão luterana, sempre estive próxima da católica
Embora minha religião seja a de confissão luterana, frequentando a Juventude Evangélica de Hamburgo Velho (Jehave), sempre estive próxima da católica. Estudava no Colégio Santa Catarina.
Tínhamos missa frequentemente na capela da escola. Era época do magistério e, na minha sala, tínhamos as gêmeas Adriana e Luciana.
Nem as freiras conseguiam distinguir quem era uma ou outra. Ocasionalmente elas mesmas confundiam a todos. Adriana dizia que era Luciana e Luciana, Adriana.
Às vezes, ficávamos escondidas dentro da sala na hora da missa. As duas nunca faziam isso juntas. Lá pelas tantas, vinha um convite com teor de intimação para se apresentar na diretoria. A lista dizia: Adriana ou Luciana. Eu tinha a desculpa de que era luterana e frequentava o culto.
Há uns dias, num domingo desses de calor intenso, fui à missa na igrejinha perto de casa e desmaiei no meio da celebração. Um calorão e despenquei no meio do ritual. O padre continuou normalmente: quando acordei, na minha volta umas seis pessoas tentando ajudar sem entender nada do que tinha acontecido. Deus deve ter me iluminado, conduzindo-me à igreja do Colégio Anchieta que tem ar-condicionado, daí não faço fiasco.
Neste último sábado, participei da vigília pascal. A missa começou na rua, com um fogo que passa para uma grande vela chamada de Círio Pascal, e junto foram colocados cinco cravos que representam as chagas de Cristo. Muito bonito.
Nosso domingo veio com o almoço de família e amigos, todos comungando à mesa nesse espírito. Afinal, é Páscoa.
Tínhamos missa frequentemente na capela da escola. Era época do magistério e, na minha sala, tínhamos as gêmeas Adriana e Luciana.
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Tínhamos missa frequentemente na capela da escola. Era época do magistério e, na minha sala, tínhamos as gêmeas Adriana e Luciana.