REFLEXÃO
As eleições nunca terminam
Ouvindo o programa Ponto e Contraponto, que Anderson Dilkin apresenta na Rádio ABC 103.3 FM todas as manhãs, acompanho vários acirrados debates entre vereadores, prefeitos, deputados, senadores e outros militantes de partidos políticos. E sempre parece que amanhã teremos uma nova eleição. Na verdade, vivemos sempre uma eleição que nunca termina.
Na quinta-feira mesmo, o noticiário nacional dava conta que o senador Sérgio Moro ainda responde por acusações de "caixa 2" perante a Justiça Eleitoral no Paraná, por abuso de poder econômico na campanha que o levou a ser eleito. A denúncia abrange a pré-campanha de então. Partidos concorrentes formularam as acusações, segundo as quais, Moro teria arrecadado mais de R$ 6 milhões, o que ultrapassa o limite de gastos permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral. E só agora, em meio ao exercício do mandato, o senador vai prestar contas? Isso tem que mudar.
Casos assim é que me confirmam que vivemos uma eleição permanente. Ao fim, tenhamos todos consciência que a justiça quem faz, para valer, é o eleitor digitando na urna. Cada eleição nos enseja um prazo razoável entre a apuração dos resultados e a posse dos eleitos. Deveria ser o prazo final para o exame de todas as objeções. Quem tomar posse, que esteja verdadeiramente apto ao exercício do cargo para o qual tiver sido eleito e ponto final.
Não mais teríamos o desprazer de anos depois do pleito esperarmos pelo verdadeiro rol dos eleitos. Eleição tem que ser limpa, escorreita, sem dúvidas que só um processo pode dirimir. Resolva-se tudo antes de digitarmos os números dos candidatos.
Ouvindo o programa Ponto e Contraponto, que Anderson Dilkin apresenta na Rádio ABC 103.3 FM todas as manhãs, acompanho vários acirrados debates entre vereadores, prefeitos, deputados, senadores e outros militantes de partidos políticos. E sempre parece que amanhã teremos uma nova eleição. Na verdade, vivemos sempre uma eleição que nunca termina.
Na quinta-feira mesmo, o noticiário nacional dava conta que o senador Sérgio Moro ainda responde por acusações de "caixa 2" perante a Justiça Eleitoral no Paraná, por abuso de poder econômico na campanha que o levou a ser eleito. A denúncia abrange a pré-campanha de então. Partidos concorrentes formularam as acusações, segundo as quais, Moro teria arrecadado mais de R$ 6 milhões, o que ultrapassa o limite de gastos permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral. E só agora, em meio ao exercício do mandato, o senador vai prestar contas? Isso tem que mudar.
Casos assim é que me confirmam que vivemos uma eleição permanente. Ao fim, tenhamos todos consciência que a justiça quem faz, para valer, é o eleitor digitando na urna. Cada eleição nos enseja um prazo razoável entre a apuração dos resultados e a posse dos eleitos. Deveria ser o prazo final para o exame de todas as objeções. Quem tomar posse, que esteja verdadeiramente apto ao exercício do cargo para o qual tiver sido eleito e ponto final.
Não mais teríamos o desprazer de anos depois do pleito esperarmos pelo verdadeiro rol dos eleitos. Eleição tem que ser limpa, escorreita, sem dúvidas que só um processo pode dirimir. Resolva-se tudo antes de digitarmos os números dos candidatos.
Na quinta-feira mesmo, o noticiário nacional dava conta que o senador Sérgio Moro ainda responde por acusações de "caixa 2" perante a Justiça Eleitoral no Paraná, por abuso de poder econômico na campanha que o levou a ser eleito. A denúncia abrange a pré-campanha de então. Partidos concorrentes formularam as acusações, segundo as quais, Moro teria arrecadado mais de R$ 6 milhões, o que ultrapassa o limite de gastos permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral. E só agora, em meio ao exercício do mandato, o senador vai prestar contas? Isso tem que mudar.