REFLEXÃO
As duas guerras do Brasil
Coronavirus ou dengue, a ineficácia de ações dos governos mata brasileiros
Última atualização: 25/04/2024 10:24
A paz ou a guerra não andam pela América do Sul. Fronteiras consolidadas entre países - cujo único contencioso é Essequibo, entre a Guiana e a Venezuela -, não há no horizonte nenhum sinal real de quebra da normalidade. As guerras atuais são de governos contra bandas criminosas fortes e armadas, que governos fracos e a corrupção permitiram crescer a níveis gigantescos.
O Uruguai aparece como economia de ponta, e o Brasil, apesar de seus governantes, da corrupção notória, da derrota que conseguiram contra seu inimigo mais importante, a Lava Jato, segue aproveitando a riqueza de seu solo e subsolo para crescer.
A atual Guerra de Israel já deixa 16 mil mortos. Na Ucrânia, morreram 50 mil soldados russos. Números que a imprensa internacional lança como bandeiras incríveis de mortes desnecessárias. No Brasil, há anos, estamos em uma guerra muito mais cruenta e que parece nunca ter fim.
O Brasil passou de 700 mil mortes por coronavírus. Familiares, parentes e amigos perdidos por responsabilidade do ex-presidente, que, na busca de uma imagem de super-homem, nunca levou a sério o início e o perigo da epidemia e escolheu ministros incapazes de enfrentar a situação.
Sem terminar esta guerra, agora enfrentamos outra: a da dengue. E o presidente, tão incompetente quanto o outro, não fornece as vacinas necessárias. Chega-se ao ridículo de haver estoque de poucas doses, prestes a vencer, enquanto aumentam casos, e os mosquitos seguem pelos ares. Temos 1,6 mil mortes em 2024 contra 1,2 mil em 2023. Os casos aumentam. Não aumentam as providências do presidente.
O Uruguai aparece como economia de ponta, e o Brasil, apesar de seus governantes, da corrupção notória, da derrota que conseguiram contra seu inimigo mais importante, a Lava Jato, segue aproveitando a riqueza de seu solo e subsolo para crescer.
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O Uruguai aparece como economia de ponta, e o Brasil, apesar de seus governantes, da corrupção notória, da derrota que conseguiram contra seu inimigo mais importante, a Lava Jato, segue aproveitando a riqueza de seu solo e subsolo para crescer.