BARULHO
Arquivaram o decibelímetro
O equipamento fiscalizava veículos que ultrapassavam a barreira da tolerabilidade humana com o som emitido por seus escapes
Peça de rara utilidade, e hoje quase de museu, foi notabilizada entre nós nos anos 1990. Fiscalizava e autuava veículos de duas ou quatro rodas, leves ou pesados, que ultrapassavam a barreira da tolerabilidade humana com o som emitido por seus escapes.
Antes de qualquer crítica, especialmente aos motoboys, que salvaram nossas vidas durante a pandemia e seguem nos aliviando esforços e tarefas, temos que enaltecê-los por sua importância no trânsito caótico de hoje, nas grandes e médias cidades. No entanto, são eles os que mais deveriam ser apresentados ao decibelímetro, pois enquanto nos mimam pelas suas atividades profissionais, que por sinal são remuneradas, nos ensurdecem com o ruído já quase nem mais percebido pela maioria dos habitantes das cidades em que atuam. Nossos ouvidos já se acostumaram mal com isso.
Depois que beber e dirigir foram taxados de crime quando somados, o tal decibelímetro perdeu a vez para o bafômetro, invariavelmente desprezado pelos motoristas de quatro rodas que não conseguem fazer um "quatro" com as duas pernas.
Caminhões e ônibus não escapam dessa análise, nem tanto pelo ruído, mas pela fumaça densa, preta e malcheirosa, devido à utilização de um combustível, o diesel, fossilizado e que penetra nos nossos pulmões, nos encaminhando para futuras moléstias pulmonares. Cadê o fumaçômetro?
Alguém precisa botar um freio nessa zona. A população, além de cuidar para não ser assaltada ou atropelada pelos pilotos malucos, precisa procurar estacionamento enquanto é atacada por ruído demasiado, vapores poluentes e estresse continuado. Quem?
Peça de rara utilidade, e hoje quase de museu, foi notabilizada entre nós nos anos 1990. Fiscalizava e autuava veículos de duas ou quatro rodas, leves ou pesados, que ultrapassavam a barreira da tolerabilidade humana com o som emitido por seus escapes.
Antes de qualquer crítica, especialmente aos motoboys, que salvaram nossas vidas durante a pandemia e seguem nos aliviando esforços e tarefas, temos que enaltecê-los por sua importância no trânsito caótico de hoje, nas grandes e médias cidades. No entanto, são eles os que mais deveriam ser apresentados ao decibelímetro, pois enquanto nos mimam pelas suas atividades profissionais, que por sinal são remuneradas, nos ensurdecem com o ruído já quase nem mais percebido pela maioria dos habitantes das cidades em que atuam. Nossos ouvidos já se acostumaram mal com isso.
Depois que beber e dirigir foram taxados de crime quando somados, o tal decibelímetro perdeu a vez para o bafômetro, invariavelmente desprezado pelos motoristas de quatro rodas que não conseguem fazer um "quatro" com as duas pernas.
Caminhões e ônibus não escapam dessa análise, nem tanto pelo ruído, mas pela fumaça densa, preta e malcheirosa, devido à utilização de um combustível, o diesel, fossilizado e que penetra nos nossos pulmões, nos encaminhando para futuras moléstias pulmonares. Cadê o fumaçômetro?
Alguém precisa botar um freio nessa zona. A população, além de cuidar para não ser assaltada ou atropelada pelos pilotos malucos, precisa procurar estacionamento enquanto é atacada por ruído demasiado, vapores poluentes e estresse continuado. Quem?
Antes de qualquer crítica, especialmente aos motoboys, que salvaram nossas vidas durante a pandemia e seguem nos aliviando esforços e tarefas, temos que enaltecê-los por sua importância no trânsito caótico de hoje, nas grandes e médias cidades. No entanto, são eles os que mais deveriam ser apresentados ao decibelímetro, pois enquanto nos mimam pelas suas atividades profissionais, que por sinal são remuneradas, nos ensurdecem com o ruído já quase nem mais percebido pela maioria dos habitantes das cidades em que atuam. Nossos ouvidos já se acostumaram mal com isso.