REFLEXÃO
Absurdos kafkianos
Hoje, também vivemos os absurdos kafkianos
Última atualização: 09/10/2024 21:29
Franz Kafka foi um escritor de família judaica, nascido em Praga, em 1833, atual República Tcheca, mas nunca confessou o judaísmo e faleceu em 1924.
Kafka viveu na mesma época de Freud, contudo, não se conheciam. Ele, desde criança, teve conflitos com a tirania do pai, por isso escreveu o livro Carta ao Pai.
Essa missiva remetia a um pai apático e sem afeto, gerando em Kafka um complexo de inferioridade, pois seu progenitor simboliza o autoritarismo paterno.
As obras de Kafka denunciaram as forças opressoras de um mundo difícil de viver. Portanto, foi um autor proibido nos países fascistas e comunistas.
Por exemplo, no seu livro A metamorfose tem como personagem uma barata, bicho em que um caixeiro-viajante se transformou após acordar de uma noite de sono. Não se trata de um delírio, porém, de um fato.
Além disso, Kafka, no romance O Processo mostra o desalento dos indivíduos frente às instituições políticas, judiciais e religiosas corruptas, contra as quais é árduo lutar. Relata que todos sabem o que é uma acusação no Tribunal, mas ninguém sabe do quê, sendo que todos querem ajudar e ninguém consegue fazer nada.
Hoje, também vivemos os absurdos kafkianos, onde mais de 238 mil pessoas morreram vítimas de guerras só em 2023 e uma pessoa morre de fome no planeta a cada quatro segundos.
Na verdade, o capitalismo financeiro, sócio das plataformas digitais e da indústria bélica, utiliza novos processos e metamorfoses para subjugar os povos e lançar milhões de trabalhadores no desemprego.
Franz Kafka foi um escritor de família judaica, nascido em Praga, em 1833, atual República Tcheca, mas nunca confessou o judaísmo e faleceu em 1924.
Kafka viveu na mesma época de Freud, contudo, não se conheciam. Ele, desde criança, teve conflitos com a tirania do pai, por isso escreveu o livro Carta ao Pai.
Essa missiva remetia a um pai apático e sem afeto, gerando em Kafka um complexo de inferioridade, pois seu progenitor simboliza o autoritarismo paterno.
As obras de Kafka denunciaram as forças opressoras de um mundo difícil de viver. Portanto, foi um autor proibido nos países fascistas e comunistas.
Por exemplo, no seu livro A metamorfose tem como personagem uma barata, bicho em que um caixeiro-viajante se transformou após acordar de uma noite de sono. Não se trata de um delírio, porém, de um fato.
Além disso, Kafka, no romance O Processo mostra o desalento dos indivíduos frente às instituições políticas, judiciais e religiosas corruptas, contra as quais é árduo lutar. Relata que todos sabem o que é uma acusação no Tribunal, mas ninguém sabe do quê, sendo que todos querem ajudar e ninguém consegue fazer nada.
Hoje, também vivemos os absurdos kafkianos, onde mais de 238 mil pessoas morreram vítimas de guerras só em 2023 e uma pessoa morre de fome no planeta a cada quatro segundos.
Na verdade, o capitalismo financeiro, sócio das plataformas digitais e da indústria bélica, utiliza novos processos e metamorfoses para subjugar os povos e lançar milhões de trabalhadores no desemprego.
Kafka viveu na mesma época de Freud, contudo, não se conheciam. Ele, desde criança, teve conflitos com a tirania do pai, por isso escreveu o livro Carta ao Pai.