REFLEXÃO
Abandono criminoso
Um edifício histórico de São Leopoldo foi abandonado
Última atualização: 11/12/2024 21:13
O espaço Sabe Tudo, redigido pelo colega Guilherme Schmidt, editor-executivo do Jornal VS, com adequação e muito boa providência, ontem tratou de um tema que deve machucar sentimentos de quem é capilé. Um edifício histórico de São Leopoldo foi abandonado, deixado de lado, significando alguns milhões de reais jogados fora. A referência é ao prédio que abrigou o Foro leopoldense por várias décadas e simplesmente foi esvaziado e teve suas portas fechadas em 2007.
Não consigo fugir do pranto que me dá, quase todos os dias, ao passar em frente àquele pedaço do patrimônio do Estado, cujas chaves, pode-se imaginar, estão penduradas em algum prego fincado em alguma parede do Piratini ou de outro edifício oficial do Rio Grande.
Ouço falar que o mesmo ocorre em outras comarcas, como seria o caso de Novo Hamburgo. O Judiciário devolveu edifícios ao Executivo, que nada fez para uma reutilização adequada.
Lembro-me de quando ficou pronto o Foro atual, na Avenida Unisinos e a Justiça ganharia nova casa, como ganhou. A Apae leopoldense pretendia herdar o edifício antigo, o que também ocorreu com a Brigada Militar, que, naquele tempo, elaborou interessante programa de integração entre as polícias civil e militar. Resultado de frustração.
E lá se vão 17 anos. Nem quero invocar o quanto de vidas foram levadas ao prédio que abrigava, entre outras, a Vara do Júri. Pessoalmente, lembro das dezenas de sessões ali realizadas pelo Tribunal Popular. É de chorar, de verdade.
Não consigo fugir do pranto que me dá, quase todos os dias, ao passar em frente àquele pedaço do patrimônio do Estado, cujas chaves, pode-se imaginar, estão penduradas em algum prego fincado em alguma parede do Piratini ou de outro edifício oficial do Rio Grande.
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Não consigo fugir do pranto que me dá, quase todos os dias, ao passar em frente àquele pedaço do patrimônio do Estado, cujas chaves, pode-se imaginar, estão penduradas em algum prego fincado em alguma parede do Piratini ou de outro edifício oficial do Rio Grande.