A vergonha é uma sequência de sentimentos, que todas as pessoas já sentiram alguma vez na vida. Ela dispara um calor que sobe e deixa o rosto corado, resultante de uma sensação de inadequação psicológica e de não pertencimento social.
Aliás, existem diversos tipos de vergonha, tendo em comum as consequências fisiológicas e cognitivas. E a mais frequente é o medo que os indivíduos têm de serem alvos de críticas, e ainda se mortificam por sentir essa fraqueza.
Mas, o sentimento de vergonha, geralmente, é usado como uma “arma poderosa” no âmbito do casamento, da família e da religião. Também é utilizado no ambiente de trabalho e político como forma de controle social.
Os adolescentes são os mais suscetíveis à formação de sentimentos de vergonha. Porém, se a vergonha não for resolvida pode afastar os jovens das relações afetivas e dos objetivos pessoais, afetando sua fase adulta.
Hoje, o sentimento de vergonha é produzido pelo mundo virtual, repercutindo na vida real, através de agressões contra pessoas e grupos. Assim, os atos de envergonhar estão associados à punição e ao ostracismo, que buscam atingir os vulneráveis socialmente.
Por isso, a vergonha é um tema polêmico nas religiões, porque algumas delas impõem uma visão vergonhosa e pecaminosa da sexualidade humana, levando as pessoas a negar a si mesmas.
Então, o primeiro passo é reconhecer a existência do problema, contudo, é preciso buscar a psicoterapia para livrar-se do excessivo julgamento causado pelo sentimento de vergonha.
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