O filósofo e economista escocês Adam Smith foi quem afirmou e ensinou que “nenhuma sociedade será próspera e feliz se a grande maioria de seus membros for pobre e miserável. Não é mais do que justo que aqueles que alimentam, vestem e suportam os custos de moradia de toda uma nação tenham uma parte tal do produto de seu próprio trabalho, de modo que eles mesmos estejam satisfatoriamente bem alimentados, vestidos e providos de moradia”, em sua consagrada obra A Riqueza das Nações, publicada em 1776.
Faz tempo, portanto, que já se deveria saber que a valorização do trabalho pelo salário justo é a impulsionadora da caminhada da sociedade. Eis os fundamentos do que deva ser o salário mínimo, garantidor do custeio básico de todas as necessidades, tais como a educação, a saúde e condições de vida em geral, objetivos pretendidos pelos trabalhadores e expostos aos brasileiros por entidades sindicais, associações de classe e outros entes de aglutinação, como é o caso da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Representantes da Central e do Sindicato dos Bancários fizeram que chegasse a mim um exemplar da obra Salário Mínimo no Brasil, distribuída pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A leitura ensinou que, após uma década de políticas de aumentos reais do salário mínimo, ele ainda continua baixo e insuficiente para garantir condições de vida plena.
O recado que me deixaram diz que desafios ao avanço do salário terão que ser enfrentados, para a construção de uma sociedade que reconheça o valor central do trabalho e do ser humano.
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