OPINIÃO
A Rita levou meu sorriso
Última atualização: 26/03/2024 21:45
Como vai você? Uma tristeza enorme vivenciar a partida da mais importante show woman brasileira, nossa fiel representante. Chorei muito. Várias vezes. Talvez eu esteja precisando de ajuda profissional e não tenha me dado conta. Mas eles, os psiquiatras, reiteram que é importante poder deprimir-se. Vivi comoção comparável no elenco das celebridades quando Ayrton Senna se foi prematuramente em 1994. Estou escrevendo no Dia das Mães. Creio ser importante explicar isso: o jornal impresso não tem a velocidade de escolha das mídias sociais. É muito ruim perder a mãe na semana do Dia das Mães.
Menos mal que a sua história, antes da derradeira viagem, pôde ser cultuada lindamente nos últimos meses. O Brasil já sabia que a data do voo final se aproximava. Uma enxurrada de posts, reels, homenagens, entrevistas e reportagens brotou dos meios jornalístico e popular, que apoiaram a artista na sua luta Bob Dylan, de fé, contra políticos corruptos e governos demagogos que infestam o País, desde que ela viu iniciar a carreira.
Rita Lee foi maior do que muitos percebem. Surfou todas as ondas. Sempre apoiada numa capacidade criativa fora da curva, se notabilizou, como boa capricorniana, pela excelência, em tudo que botava a mão. Por mais insólito que possa soar, a primeira vez que a vi em cena foi num show dos Mutantes no Grêmio Atiradores de Novo Hamburgo. Show de palco, ao vivo. Depois de Mutantes, Rita liderou a banda Tutti Frutti, ponte que a remeteu para o casamento perfeito - música e amor - com Roberto de Carvalho.
Cidade nua. Noite neon. Resta de uma vida vivida com intensidade máxima, um neon piscando Rita Lee na luz do luar, a mesma de um doce vampiro. Uma obra digna de quem queria ser imortal.
Menos mal que a sua história, antes da derradeira viagem, pôde ser cultuada lindamente nos últimos meses. O Brasil já sabia que a data do voo final se aproximava. Uma enxurrada de posts, reels, homenagens, entrevistas e reportagens brotou dos meios jornalístico e popular, que apoiaram a artista na sua luta Bob Dylan, de fé, contra políticos corruptos e governos demagogos que infestam o País, desde que ela viu iniciar a carreira.
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Menos mal que a sua história, antes da derradeira viagem, pôde ser cultuada lindamente nos últimos meses. O Brasil já sabia que a data do voo final se aproximava. Uma enxurrada de posts, reels, homenagens, entrevistas e reportagens brotou dos meios jornalístico e popular, que apoiaram a artista na sua luta Bob Dylan, de fé, contra políticos corruptos e governos demagogos que infestam o País, desde que ela viu iniciar a carreira.