Rituais
A perdade rituais
Última atualização: 26/02/2024 11:22
Rituais são celebrações que se consagraram ao longo dos tempos. Ninguém sabe ao certo quando começaram, mas o uso sistemático os integrou às celebrações, especialmente religiosas, e fazem parte dos usos e costumes.
Há algum tempo - e não faz tanto tempo assim! - eram dias dedicados ao silêncio e meditação, especialmente a Sexta-Feira Santa, quando não se ligava o rádio, e as crianças não podiam gritar. A família recolhia-se em silêncio contemplativo, em respeito ao sofrimento de Jesus na jornada do Gólgota. E, nas igrejas, nem os sinos badalavam.
O nosso tempo, especialmente as últimas décadas - a pretexto de modernização - foi eliminando gradativamente a sacralidade dos eventos mais caros do cristianismo e nós fomos nos conformando e assimilando novos rituais, decorrentes do mundo globalizado.
Na viagem à Terra Santa, deparei-me com rituais muito rígidos, sem nenhuma concessão, até para os turistas ocidentais. No sábado, por exemplo, por ser dia sagrado para os judeus, não se consegue leite quente no hotel, porque não se acende fogo e nem se pode tirar fotos em lugares sagrados, como o Muro das Lamentações e o túmulo de Davi. E, em alguns bairros mais ortodoxos, nem nosso ônibus entra para não perturbar o silêncio.
Retornei, convicto, para retomar nossas crenças mais caras e encorajar principalmente pais e professores para que não tolerem a perda da sacralidade e invistam esforços para celebrações em família, e se parta para a recuperação de rituais, decisivamente importantes para a sociedade do nosso tempo, tão pobre e vazia de significados.
Há algum tempo - e não faz tanto tempo assim! - eram dias dedicados ao silêncio e meditação, especialmente a Sexta-Feira Santa, quando não se ligava o rádio, e as crianças não podiam gritar. A família recolhia-se em silêncio contemplativo, em respeito ao sofrimento de Jesus na jornada do Gólgota. E, nas igrejas, nem os sinos badalavam.
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Há algum tempo - e não faz tanto tempo assim! - eram dias dedicados ao silêncio e meditação, especialmente a Sexta-Feira Santa, quando não se ligava o rádio, e as crianças não podiam gritar. A família recolhia-se em silêncio contemplativo, em respeito ao sofrimento de Jesus na jornada do Gólgota. E, nas igrejas, nem os sinos badalavam.