RELAÇÕES
A melhor margem de lucro
A prática da honestidade e da vida correta
Última atualização: 15/07/2024 21:12
Meu avô materno tinha um armazém, conhecido como "venda", estes comércios que vendiam de tudo. Meu pai, sócio no armazém, tinha o caminhão que transportava produtos agrícolas de Rolante para Porto Alegre, e trazia de volta os produtos industrializados para serem comercializados. Cresci atrás do balcão e na cabine do caminhão. E aprendi muito, sobretudo uma coisa que atualmente está escassa nas prateleiras.
Hoje, 16 de julho, é o Dia do Comerciante, e lembro do avô e do pai e sua integridade nos negócios com justa saudade. Levavam a sério a prática da sua fé cristã, e por isto a relação afinada dos dois numa vida correta e honrada. Os preços eram justos, sem lucros exorbitantes, nem balanças enganosas. Com a chegada da concorrência dos supermercados, e de gente que não honrava o "caderninho", o velho armazém fechou com prejuízo. Restou, no entanto, o lucro de artigo que ninguém compra nem vende.
O mundo é dos espertos, dizem por aí, são eles que vencem na vida. Mas, qual esperteza, qual mundo e qual vida estamos falando? Disto que estamos acostumados de ver e que traz tantas dificuldades nas relações? Paulo, na carta aos Romanos, foi enfático: "Não vivam como vivem as pessoas deste mundo". No contexto bíblico, junto com uma lista enorme, ele lembra daquela vida que sempre trouxe injustiça nos negócios, a ganância. Por isto, recomenda: "Trabalhem com entusiasmo e não sejam preguiçosos".
No final, a melhor margem de lucro é isto que observei na vida dos sócios do Armazém Petry que tornaram mais tranquila e feliz a vida de muita gente com a prática da honestidade. E foram felizes.
Hoje, 16 de julho, é o Dia do Comerciante, e lembro do avô e do pai e sua integridade nos negócios com justa saudade. Levavam a sério a prática da sua fé cristã, e por isto a relação afinada dos dois numa vida correta e honrada. Os preços eram justos, sem lucros exorbitantes, nem balanças enganosas. Com a chegada da concorrência dos supermercados, e de gente que não honrava o "caderninho", o velho armazém fechou com prejuízo. Restou, no entanto, o lucro de artigo que ninguém compra nem vende.
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Hoje, 16 de julho, é o Dia do Comerciante, e lembro do avô e do pai e sua integridade nos negócios com justa saudade. Levavam a sério a prática da sua fé cristã, e por isto a relação afinada dos dois numa vida correta e honrada. Os preços eram justos, sem lucros exorbitantes, nem balanças enganosas. Com a chegada da concorrência dos supermercados, e de gente que não honrava o "caderninho", o velho armazém fechou com prejuízo. Restou, no entanto, o lucro de artigo que ninguém compra nem vende.