A língua universal da música
Não tem quem não compreenda a essência de cada linha melódica ou movimento musical
Última atualização: 30/07/2024 23:16
A comemoração dos 200 anos da imigração alemã no RS rendeu muitas homenagens. No domingo, a 9ª Sinfonia de Beethoven fechou os festejos da semana com chave de ouro. Após deleitar-me ouvindo a interpretação da obra no teatro lotado da nossa Feevale, fiquei pensando sobre esta linguagem única, que se faz entender e emocionar por qualquer vivente, seja ele de onde for. Não tem quem não compreenda a essência de cada linha melódica ou movimento musical.
Esta forma genuína de comunicação é capaz de transmitir imediatamente, com a maior eficácia, o sentimento do compositor em quase contágio emocional.
Houve um tempo em que os sons saíam da voz, de instrumentos rupestres e, embora passassem seus recados, não eram codificados numa escrita. Num processo de muitas tentativas anteriores, o monge Guido Arezzo em 1025 deu nome às sete primeiras notas musicais, que originaram o solfejo. Na verdade, ele respondeu à demanda, mais do que emergente, por uma notação musical, possibilitando criar partituras capazes de ser interpretadas e apreendidas.
Foi com este código musical que Beethoven, no ápice de sua surdez, pode transmitir a referida sinfonia que até hoje emociona. Em pleno terceiro milênio, podemos ouvir e reproduzir clássicos da música desde a idade média, sem precisar reunir fisicamente todos os instrumentos envolvidos. Parece tão simples, mas é incrível!
Eu gosto de usar a música no carro, em casa e praticamente sempre. Faz diferença no humor e no astral do ambiente. Vale a pena tirar partido deste poder que temos à mão.
Esta forma genuína de comunicação é capaz de transmitir imediatamente, com a maior eficácia, o sentimento do compositor em quase contágio emocional.
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Esta forma genuína de comunicação é capaz de transmitir imediatamente, com a maior eficácia, o sentimento do compositor em quase contágio emocional.