OPINIÃO
A idade e a beleza
Última atualização: 25/10/2023 16:14
Uma vez, tudo era pecado, tudo era feio, mesmo que fosse bonito, saudável e aberto aos anseios naturais da juventude. Atualmente, os jovens estão livres para ser o que a natureza espera que eles sejam, inclusive, para cometer erros que ensinam a fazer o que será certo na vida adulta. E os idosos, por sua vez, eram os fariseus que vigiavam os templos do preconceito.
Mas, tendo suas personalidades amassadas pelo preconceito ou livres para cultivar sonhos isentos de sentimentos de culpa, os jovens de qualquer época sempre foram e são considerados bonitos. E os velhos em qualquer época também, considerados feios. Porém essa generalização é mais sacrílega do que correta.
Na verdade, aos auspícios das leis naturais da vida, o idoso tem o dever de estar velho, e o jovem de estar novo, e não a obrigação de ser feio ou bonito. A beleza em si é um valor paralelo ao que passa pelo coração de cada pessoa. Se não fosse assim, não veríamos casais de jovens em conflito, nem velhos vivendo, às vezes, a melhor parte de suas vidas. O que deixa uma pessoa velha não é a idade, é tristeza.
Os idosos mostram os efeitos do tempo nos retratos que fazem sua fisionomia ou seu andar; os jovens no ímpeto otimista com que enfrentam a vida, e ambos são belos quando demonstram alegria. Nesse caso, cada um, submetido à carga de experiências que adquiriu, se harmoniza com as leis do Universo e as vive com dignidade e esperança.
Pois, avaliando assim o inverso destes patamares de todas as vidas, nada é mais bonito do que um idoso alegre e nada mais feio do que um jovem triste.
Uma vez, tudo era pecado, tudo era feio, mesmo que fosse bonito, saudável e aberto aos anseios naturais da juventude. Atualmente, os jovens estão livres para ser o que a natureza espera que eles sejam, inclusive, para cometer erros que ensinam a fazer o que será certo na vida adulta. E os idosos, por sua vez, eram os fariseus que vigiavam os templos do preconceito.
Mas, tendo suas personalidades amassadas pelo preconceito ou livres para cultivar sonhos isentos de sentimentos de culpa, os jovens de qualquer época sempre foram e são considerados bonitos. E os velhos em qualquer época também, considerados feios. Porém essa generalização é mais sacrílega do que correta.
Na verdade, aos auspícios das leis naturais da vida, o idoso tem o dever de estar velho, e o jovem de estar novo, e não a obrigação de ser feio ou bonito. A beleza em si é um valor paralelo ao que passa pelo coração de cada pessoa. Se não fosse assim, não veríamos casais de jovens em conflito, nem velhos vivendo, às vezes, a melhor parte de suas vidas. O que deixa uma pessoa velha não é a idade, é tristeza.
Os idosos mostram os efeitos do tempo nos retratos que fazem sua fisionomia ou seu andar; os jovens no ímpeto otimista com que enfrentam a vida, e ambos são belos quando demonstram alegria. Nesse caso, cada um, submetido à carga de experiências que adquiriu, se harmoniza com as leis do Universo e as vive com dignidade e esperança.
Pois, avaliando assim o inverso destes patamares de todas as vidas, nada é mais bonito do que um idoso alegre e nada mais feio do que um jovem triste.
Mas, tendo suas personalidades amassadas pelo preconceito ou livres para cultivar sonhos isentos de sentimentos de culpa, os jovens de qualquer época sempre foram e são considerados bonitos. E os velhos em qualquer época também, considerados feios. Porém essa generalização é mais sacrílega do que correta.