IVAR HARTMANN
A guerra cruel de Israel
Última atualização: 22/02/2024 10:09
Entre 13 e 15 de fevereiro de 1945, ao final de Segunda Guerra Mundial, bombardeiros americanos e ingleses atacaram o centro da cidade alemã de Dresden. Não era um objetivo militar: os homens válidos lutavam nas trincheiras, e as fábricas eram longe do centro.
Segundo o Brasil Escola, morreram nestes dias 37 mil bebês e crianças pequenas, 46 mil em idade escolar, 55 mil feridos e doentes internados em hospitais, incluindo médicos, enfermeiras, 12 mil pessoas de salvamento. Os ataques foram planejados para matar o máximo de pessoas e destruir a cidade.
Nesta guerra da Faixa de Gaza, na luta de Israel contra o Hamas, em 90 dias de guerra, o número de mortos supera os 23 mil, entre os quais 10 mil crianças e pelo menos 7 mil mulheres. O número de desaparecidos está em 7 mil.
Considerando o que os americanos e britânicos mataram em três dias em uma só cidade na Segunda Guerra, alguém acha que os pedidos na ONU, para parar o avanço do exército de Israel, e os bombardeios aéreos de Gaza, são verdadeiros?
Cinismo puro. Guerra é selvageria, vingança e destruição. Como sempre, os que mais sofrem são os civis. Os justos pagam pelos pecadores.
Os alemães não conseguiram matar Hitler e acabar com o nazismo. Pagaram o preço. Os palestinos não se revoltam contra o Hamas que os governa. Pagam o preço.
É uma idiotia crer que Israel vai desaparecer. Para isso acontecer, antes o Irã e o Líbano teriam sido destruídos. Israel está e vai ficar. Os palestinos devem achar forma de se insurgir contra o Hamas e buscar a paz. Senão, continuarão padecendo.
Nazismo, comunismo, terrorismo são iguais: a vida humana não tem valor e o povo são ovelhas para tosquiar.
Segundo o Brasil Escola, morreram nestes dias 37 mil bebês e crianças pequenas, 46 mil em idade escolar, 55 mil feridos e doentes internados em hospitais, incluindo médicos, enfermeiras, 12 mil pessoas de salvamento. Os ataques foram planejados para matar o máximo de pessoas e destruir a cidade.
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Segundo o Brasil Escola, morreram nestes dias 37 mil bebês e crianças pequenas, 46 mil em idade escolar, 55 mil feridos e doentes internados em hospitais, incluindo médicos, enfermeiras, 12 mil pessoas de salvamento. Os ataques foram planejados para matar o máximo de pessoas e destruir a cidade.