EVANGELHO
A grande tempestade da história
Bispo emérito da Diocese de Novo Hamburgo reflete sobre as tempestades da vida
Última atualização: 20/06/2024 12:06
O mundo em que vivemos nos apronta surpresas e catástrofes climáticas que cada um deseja dar a sua explicação. Mas, o evangelho de domingo também apresenta a tempestade na vida dos apóstolos. Quase todos escolhidos à beira mar, pescadores de profissão, estavam acostumados às contrariedades e perigos do mar. Mas, quando contavam com Jesus no barco, “as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que esta já começava a se encher. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro” (Mc 4,37-38).
O grande pavor dos apóstolos se percebe na frase seguinte: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” Sabemos apenas que o mestre se acordou, acalmou a tempestade e ainda aproveitou para perguntar aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé”? (Mc 4,40)
Também nós, diante de qualquer nova onda, seja de Covid, dengue ou outra tempestade, sempre pensamos que o Senhor está dormindo. Será que Ele não poderia dizer: “Ainda não tendes fé?”
Na verdade, todos estamos no mundo de passagem. Sabemos que um dia vamos entregar o corpo e voltar à outra e definitiva vida. Estamos a caminho da casa do Pai, mas quando planejamos nossas estruturas, moradias, planejamos como se fôssemos viver centenas de anos. O velho Jó, do Antigo Testamento, nos dá esta grande lição: até o grande mar tem seus limites: “Até aqui chegarás, e não além; aqui cessa a arrogância de tuas ondas” (Jo,38,11).
Temos vida limitada. Estamos a caminho de definitivo encontro com Deus e isto só vai ser possível através da morte. O nosso velho mundo vai passar e precisamos nos colocar em condições para nos apresentar diante de Deus.
O grande pavor dos apóstolos se percebe na frase seguinte: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” Sabemos apenas que o mestre se acordou, acalmou a tempestade e ainda aproveitou para perguntar aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé”? (Mc 4,40)
Também nós, diante de qualquer nova onda, seja de Covid, dengue ou outra tempestade, sempre pensamos que o Senhor está dormindo. Será que Ele não poderia dizer: “Ainda não tendes fé?”
Na verdade, todos estamos no mundo de passagem. Sabemos que um dia vamos entregar o corpo e voltar à outra e definitiva vida. Estamos a caminho da casa do Pai, mas quando planejamos nossas estruturas, moradias, planejamos como se fôssemos viver centenas de anos. O velho Jó, do Antigo Testamento, nos dá esta grande lição: até o grande mar tem seus limites: “Até aqui chegarás, e não além; aqui cessa a arrogância de tuas ondas” (Jo,38,11).
Temos vida limitada. Estamos a caminho de definitivo encontro com Deus e isto só vai ser possível através da morte. O nosso velho mundo vai passar e precisamos nos colocar em condições para nos apresentar diante de Deus.
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O grande pavor dos apóstolos se percebe na frase seguinte: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” Sabemos apenas que o mestre se acordou, acalmou a tempestade e ainda aproveitou para perguntar aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé”? (Mc 4,40)
Também nós, diante de qualquer nova onda, seja de Covid, dengue ou outra tempestade, sempre pensamos que o Senhor está dormindo. Será que Ele não poderia dizer: “Ainda não tendes fé?”
Na verdade, todos estamos no mundo de passagem. Sabemos que um dia vamos entregar o corpo e voltar à outra e definitiva vida. Estamos a caminho da casa do Pai, mas quando planejamos nossas estruturas, moradias, planejamos como se fôssemos viver centenas de anos. O velho Jó, do Antigo Testamento, nos dá esta grande lição: até o grande mar tem seus limites: “Até aqui chegarás, e não além; aqui cessa a arrogância de tuas ondas” (Jo,38,11).
Temos vida limitada. Estamos a caminho de definitivo encontro com Deus e isto só vai ser possível através da morte. O nosso velho mundo vai passar e precisamos nos colocar em condições para nos apresentar diante de Deus.