EXEMPLOS
A elevada do Rincão
Me dá um enjoo ao ver aquelas robustas pilastras
Última atualização: 16/07/2024 22:13
Pois toda vez que passo ao lado ou sob a elevada da BR-116 da Rua Rincão, limite de Novo Hamburgo/Estância Velha, me dá um enjoo ao ver aquelas robustas pilastras sobre as quais deslizam tantas riquezas, pessoas alegres, tristes, desesperadas ou aliviadas. O mesmo em seus entornos e por este incrível trabalho que nos prestam, recebem como pagamento, desculpem o termo, um verdadeiro emporcalhamento.
Comentei este assunto numa roda de conversa e alguém me interrogou por que eu me importava tanto por uma "coisinha" destas, ele nunca havia reparado. Isto me irritou tanto (acho que já é próprio da idade) que respondi não ser assassino nem suicida, próprio das pessoas que matam o tempo, sem se importar por que ou por onde vivem.
Lembro com sobradas alegrias minhas crônicas dolorosas em revistas e neste jornal sobre as injustiças que faziam às pilastras do nosso impagável Trensurb e agora ao vê-las, como verdadeiro colírio aos olhos, ao percorrer as avenidas Nações Unidas e 1º de Março, e, pelo que sei, tudo sem um centavo de dinheiro público.
Claro que não foram meus comentários ali expostos, nem minhas sugestões que produziram isto, foi apenas um omisso e matador de tempo a menos.
Mas voltando à nossa elevada da Rua Rincão, o poder público não só não faz nada na área privada, vê-se claro incentivo à porquice, porque ali se lê com todas as letras os autores, patrocinadores e locadores dos locais dos eventos. Me perdoem, mas estes, são réus confessos deste crime de poluição e falta de agradecimentos à aquelas heróicas pilastras, ou não se importam que tipo de gente comprará seus produtos, assistirá e ocupará suas dependências.
Comentei este assunto numa roda de conversa e alguém me interrogou por que eu me importava tanto por uma "coisinha" destas, ele nunca havia reparado. Isto me irritou tanto (acho que já é próprio da idade) que respondi não ser assassino nem suicida, próprio das pessoas que matam o tempo, sem se importar por que ou por onde vivem.
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Comentei este assunto numa roda de conversa e alguém me interrogou por que eu me importava tanto por uma "coisinha" destas, ele nunca havia reparado. Isto me irritou tanto (acho que já é próprio da idade) que respondi não ser assassino nem suicida, próprio das pessoas que matam o tempo, sem se importar por que ou por onde vivem.