REFLEXÃO
A economia do cuidado
Na prática, são mães, filhas, tias, avós, amigas ou vizinhas que movimentam a economia do cuidado
Última atualização: 28/11/2024 21:30
Na prática, são mães, filhas, tias, avós, amigas ou vizinhas que movimentam a economia do cuidado, que faz o "mundo girar". Contudo, não recebem salários por esse trabalho, impedindo que elas consigam empregos fora de casa.
Desse modo, a economia do cuidado é um conjunto de atividades sociais e econômicas relacionadas ao cuidado das pessoas. Ela é essencial para a sociedade, porque são tarefas de gerir, criar, educar, alimentar, limpar, etc.
Mas há aqueles com condições de pagar empregadas domésticas, diaristas, cozinheiras, babás, cuidadores de idosos e enfermeiras para realizar tais obrigações.
Nessa teia de cuidados faz parte as instituições públicas e privadas, que oferecem serviços como creches, casas de repouso e asilos, garantindo o bem-estar dos seus atendidos.
No Brasil, 85% da economia do cuidado é feita por mulheres. E os dados do IBGE revelam que cerca de 65% da força de trabalho no país na área da saúde é feminina.
Por isso, a economia do cuidado recebe baixa remuneração, pouca proteção trabalhista e as mulheres enfrentam a sobrecarga de trabalho quando chegam em casa. Porém, os atos de cuidar são vitais à manutenção da vida, que faz jus a bons salários e respeito.
Enfim, a economia do cuidado não é responsabilidade apenas das mulheres, é também obrigação dos homens, das empresas e dos governos cuidar da nossa comunidade, da nossa cidade e do planeta Terra.
Desse modo, a economia do cuidado é um conjunto de atividades sociais e econômicas relacionadas ao cuidado das pessoas. Ela é essencial para a sociedade, porque são tarefas de gerir, criar, educar, alimentar, limpar, etc.
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Desse modo, a economia do cuidado é um conjunto de atividades sociais e econômicas relacionadas ao cuidado das pessoas. Ela é essencial para a sociedade, porque são tarefas de gerir, criar, educar, alimentar, limpar, etc.