FELIZ A TODO CUSTO
A ditadura da felicidade
Última atualização: 25/10/2023 16:13
O psicólogo David Salinas estava cansado da imposição social de ter que estar sempre bem. Então, escreveu o livro A Ditadura da Felicidade, que faz uma crítica da ideia de que devemos ser felizes a todo custo.
Para Salinas, existe uma indústria da felicidade que produz uma avalanche de livros de autoajuda, cursos e palestras com dicas para alcançar o bem-estar permanente, ignorando que a felicidade é um estado transitório.
Na realidade, somos bombardeados por postagens de corpos perfeitos e de sorrisos de alegria. É uma construção mental que não aceita que as pessoas se sintam mal, retroalimentada pela mídia, onde só tem valor quem ostenta o sucesso, criando uma busca por prazeres intangíveis.
Desse modo, se utiliza de subterfúgios para mascarar as frustrações e as dores, sobretudo, daqueles que são vítimas da ditadura da beleza e/ou da magreza, um subproduto da ditadura da felicidade.
Por isso, a felicidade virou um negócio lucrativo, que vende receitas prontas para ser feliz o tempo todo. Mas nem tudo é lindo nem simples e não há problema nisso, pois para ser feliz precisamos aprender a caminhar nos labirintos da infelicidade.
Não há dúvida que a real felicidade se move de forma polissêmica em diversas áreas da vida, porque trata as emoções como normais. Isso se manifesta em nossos sentimentos genuínos, que nos ensinam a lidar com a transitoriedade da felicidade.
Portanto, estamos cansados de tantas mensagens positivas, que tentam impor seu modo consumista e espetaculoso de ser feliz.
O psicólogo David Salinas estava cansado da imposição social de ter que estar sempre bem. Então, escreveu o livro A Ditadura da Felicidade, que faz uma crítica da ideia de que devemos ser felizes a todo custo.
Para Salinas, existe uma indústria da felicidade que produz uma avalanche de livros de autoajuda, cursos e palestras com dicas para alcançar o bem-estar permanente, ignorando que a felicidade é um estado transitório.
Na realidade, somos bombardeados por postagens de corpos perfeitos e de sorrisos de alegria. É uma construção mental que não aceita que as pessoas se sintam mal, retroalimentada pela mídia, onde só tem valor quem ostenta o sucesso, criando uma busca por prazeres intangíveis.
Desse modo, se utiliza de subterfúgios para mascarar as frustrações e as dores, sobretudo, daqueles que são vítimas da ditadura da beleza e/ou da magreza, um subproduto da ditadura da felicidade.
Por isso, a felicidade virou um negócio lucrativo, que vende receitas prontas para ser feliz o tempo todo. Mas nem tudo é lindo nem simples e não há problema nisso, pois para ser feliz precisamos aprender a caminhar nos labirintos da infelicidade.
Não há dúvida que a real felicidade se move de forma polissêmica em diversas áreas da vida, porque trata as emoções como normais. Isso se manifesta em nossos sentimentos genuínos, que nos ensinam a lidar com a transitoriedade da felicidade.
Portanto, estamos cansados de tantas mensagens positivas, que tentam impor seu modo consumista e espetaculoso de ser feliz.
Para Salinas, existe uma indústria da felicidade que produz uma avalanche de livros de autoajuda, cursos e palestras com dicas para alcançar o bem-estar permanente, ignorando que a felicidade é um estado transitório.