REFLEXÃO
À criança
Agora que o ano recém começou, parte do mundo dá sinais de manifestar esta criança que é pura esperança
Última atualização: 03/01/2025 11:48
Veladamente me orgulho por ser a mais velha da turma de yoga porque, cá entre nós, além de realizarmos posturas que, para uma sexagenária como eu parecem proezas do circo de Soleil, invariavelmente saímos suados, exaustos, porém plenos.
Pois na última aula do ano passado estava posicionada em um lugar da sala, ladeada por duas jovens, visivelmente adolescentes, e aí me ocorreu uma epifania: a jovem, a menina, a criança vivem nelas e em mim, mas a senhora que eu sou não vive ainda naquelas garotas minhas colegas e, se por sorte experimentarão a vida por mais uns 50 anos, entenderão o que sei e sinto. Então nós, supostamente maduros, temos a obrigação moral e amorosa de compreender estas pessoas que estão iniciando sua caminhada por este planeta que atualmente se encontra tão diferente de quando ingressamos.
Lembro minha mãe quando tentava me prevenir de passos equivocados, enquanto eu só queria errar por minha própria conta e responsabilidade.
Eventualmente, taco-lhe uns conselhos aos menos maduros embora compreenda, com base em minha experiência, a improbabilidade de que sejam seguidos, até porque não tem nada mais eficaz do que aprender experimentando.
Agora que o ano recém começou, parte do mundo dá sinais de manifestar esta criança que é pura esperança, como num livro a ser escrito onde todas as possibilidades podem ser inseridas.
É nestes momentos que encontro nos olhos de alguns contemporâneos o brilho desta vida que renasce simples e linda. São velhos amigos que cultivam a força da criança pura. Tomara que esta chama seja mantida bem viva, em todas as circunstâncias deste ano que inicia, para possibilitar a realização dos sonhos de paz e fraternidade.
Pois na última aula do ano passado estava posicionada em um lugar da sala, ladeada por duas jovens, visivelmente adolescentes, e aí me ocorreu uma epifania: a jovem, a menina, a criança vivem nelas e em mim, mas a senhora que eu sou não vive ainda naquelas garotas minhas colegas e, se por sorte experimentarão a vida por mais uns 50 anos, entenderão o que sei e sinto. Então nós, supostamente maduros, temos a obrigação moral e amorosa de compreender estas pessoas que estão iniciando sua caminhada por este planeta que atualmente se encontra tão diferente de quando ingressamos.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Para ver este conteúdo na íntegra, é necessário que você seja assinante
Pois na última aula do ano passado estava posicionada em um lugar da sala, ladeada por duas jovens, visivelmente adolescentes, e aí me ocorreu uma epifania: a jovem, a menina, a criança vivem nelas e em mim, mas a senhora que eu sou não vive ainda naquelas garotas minhas colegas e, se por sorte experimentarão a vida por mais uns 50 anos, entenderão o que sei e sinto. Então nós, supostamente maduros, temos a obrigação moral e amorosa de compreender estas pessoas que estão iniciando sua caminhada por este planeta que atualmente se encontra tão diferente de quando ingressamos.