DÍVIDA
A conta sempre será nossa
Apesar da negociação, continuamos vinculados aos números orçamentários do Rio Grande do Sul
Última atualização: 27/03/2024 15:16
Após reunião com governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, em que se incluem Eduardo Leite e o Rio Grande do Sul, o governo federal, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou possibilidade de renegociação da dívida dos Estados com a União. Em resumo, as chances de redução de juros e outros encargos serão viáveis tanto quanto cada Estado conseguir de ampliação de oferta de matrículas visando expandir o ensino técnico em nosso país.
Nosso governador gostou do que foi sugerido e classificou as medidas propostas como "um avanço importante nas tratativas iniciadas ainda no ano passado". O ponto central da proposta do governo federal é a redução dos juros da dívida a de 3% ao ano, desde que o Estado passe a aplicar 50% da economia conquistada para ampliar as matrículas no ensino médio.
De qualquer sorte, continuamos vinculados aos números orçamentários do Rio Grande do Sul, nossa terra, nosso chão. Sabemos todos que vem aí um pacotaço tributário, dia 1º de abril, que deverá repercutir, primordialmente, nos preços dos produtos alimentícios. A cesta básica, na verdade, vai ter preço de luxo. Os consumidores pagarão todas essas contas, é claro. O que assusta bastante a classe produtora, pela retirada de benefícios fiscais.
Seja para sermos solidários com os pesados encargos da dívida com a União, seja para buscarmos justiça fiscal em nosso cenário local, os preços do arroz e do feijão serão decisivos. Não há como fugir, a conta é mesmo nossa.
Mobilização urgente!