OPINIÃO
135 anos
Última atualização: 07/03/2024 17:07
Quando era criança, na casa de meus avós Lúcia e Belmonte Lichtner havia um cofre. Era muito grande para meu tamanho e imaginava que ali tinham vários tesouros e fortunas. Minha vó ria dizendo que só tinha papel.
Lá pelas tantas, ela resolveu matar minha curiosidade. Havia algumas poucas joias, um certificado da Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, na qual meu avô era proprietário de cinco ações.
Também recortes do Jornal 5 de Abril com reportagens do Coro Júlio Kunz e fotografias da apresentação do Coro em homenagem ao presidente da república Juscelino Kubitschek aqui na cidade de Novo Hamburgo. Meu avô era coralista.
Se é para falar do Júlio Kunz, lembro de uma participação quando da montagem da ópera Carmina Burana de Carl Orff. Com a junção de dois corais de Porto Alegre, Ospa e corpo de balé. Quem conhece a peça, sabe que existem versos cantados por crianças, estava eu e minha prima Dorotéa lá. Até hoje sei cantar todos os versos em latim medieval sem entender uma única palavra.
Ao longo dos 135 anos da Sociedade Aliança que utiliza a data comemorativa do Coro Júlio Kunz como sua fundação, existem inúmeras histórias, porque vários integrantes passaram por ali. Minhas tias Paula e Elisabeth, além das tias emprestadas como a Liane, foram algumas delas.
Às vezes achamos que o canto coral está em desuso e velho. O que é um erro e pode ser comprovado no espetáculo "Serenata: entre a lua e as estrelas" deste fim de semana. Cantar exige muito mais que uma bela voz. Treinamento, aperfeiçoamento, técnica vocal, disciplina e principalmente, coração. Parabéns ao Júlio Kunz e a minha amada Sociedade Aliança na qual sou 11 anos presidente com muito orgulho.
Lá pelas tantas, ela resolveu matar minha curiosidade. Havia algumas poucas joias, um certificado da Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, na qual meu avô era proprietário de cinco ações.
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Lá pelas tantas, ela resolveu matar minha curiosidade. Havia algumas poucas joias, um certificado da Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, na qual meu avô era proprietário de cinco ações.