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Últimas mensagens de fotógrafo brasileiro que sumiu em Paris são reveladas; Interpol emite alerta sobre desaparecimento

Ele não é visto desde 26 de novembro, data em que estava previsto que ele voltasse para Minas Gerais

Kassiane Michel
Publicado em: 09/12/2024 às 11h:25 Última atualização: 09/12/2024 às 11h:25
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O desaparecimento de um fotógrafo brasileiro que estava a trabalho em Paris intriga autoridades do Brasil e da França há 13 dias. Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, conhecido como Flávio Carrilho, não fala com nenhum conhecido desde 26 de novembro, data em que estava previsto que ele voltasse para Minas Gerais.

Fotógrafo brasileiro desaparece em Paris e Interpol emite alerta para 196 países | abc+



Fotógrafo brasileiro desaparece em Paris e Interpol emite alerta para 196 países

Foto: Divulgação

Interpol emitiu um alerta para 196 países perguntando: onde está Flávio de Castro Sousa?

O Fantástico teve acesso a última troca de mensagens dele com um amigo, o francês Alexandre Callet. Ele foi a última pessoa que falou com Souza.

O brasileiro relata nas mensagens que caiu na Ilha dos Cisnes, no meio do Rio Sena, e ficou esperando por socorro por três horas. Após isso, ele foi resgatado pelos bombeiros e levado para o hospital com suspeita de hipotermia.

Em uma foto enviada pela aplicativo de mensagens, ele mostra a pulseira de atendimento na emergência do hospital.

“Eu perguntei: ‘Como assim? Como você conseguiu se machucar desse jeito?’ Ele respondeu: ‘Não sei, só sei que caí'”, diz o amigo.

Horas depois, ele teve alta. “Me liberaram ao meio-dia, o horário do meu voo. Fui na imobiliária que me alugou o apartamento pra pedir ajuda. “Quero ficar pelo menos um dia a mais até conseguir um novo voo”, escreveu.

“Eu disse que, qualquer problema, ele podia ir lá pra casa. E aí ele me respondeu: “Não, não se preocupe, eu me viro”, relatou o amigo à TV Globo.

O fotógrafo enviou, ainda, uma mensagem que dizia que havia negociado com a imobiliária e conseguido um outro apartamento. “Vou tentar dormir. Estou exausto”. No dia seguinte, o amigo já não teve mais retorno.

No dia 28, callet entrou em contato com a imobiliária, que afirmou que não sabia onde o brasileiro estava, mas que o funcionário de um restaurante havia atendido o telefone dele. No restaurante, às margens do Sena e próximo ao local da queda do dia anterior, o celular havia sido deixado. 

Conforme a companhia aérea, o check-in chegou a ser feito no dia 26 e uma mala foi despachada, mas ele não embarcou. As demais malas foram encontradas no apartamento.

Policiais franceses fizeram uma varredura em hospitais, centros psiquiátricos, necrotérios e centros de atendimento social e não encontraram o fotógrafo desaparecido.

Agora, amigos buscam conseguir acesso a câmeras da cidade, uma das mais vigiadas do mundo, para descobrir pistas sobre por onde passou o homem e para onde ele pode ter ido.

(*) Com informações da TV Globo e do portal g1

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