Uma tempestade solar que atingiu a Terra no começo desta semana — depois de um período de grande atividade solar no começo do mês, que provocou a maior erupção no Sol desde 2017 e, consequentemente, uma ejeção de massa coronal (CME) em direção ao nosso planeta — foi registrada do espaço pelo astronauta Matthew Dominick.
“Saí dos meus alojamentos de tripulação na ISS para abrir espaço para Nick Hague. Agora durmo no Dragon Endeavor enquanto esperamos para desacoplar. Tiramos a maioria das imagens da cúpula, mas dormir aqui tem sido incrível. Esta é a vista da janela esta noite”, descreveu o astronauta Matthew Dominick.
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Segundo a MetSul Meteorologia, o fenômeno fez com que auroras boreais fossem vistas de vários estados norte-americanos na noite de segunda-feira (7) e na madrugada desta terça (8). Ao longo de hoje, a tempestade geomagnética deve continuar com níveis leve a moderado. Contudo, conforme os prognósticos da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), elas diminuirão nos próximos dias.
“Algumas das erupções solares mais fortes em anos aconteceram nos primeiros dias de outubro, produzindo auroras na Terra. Uma erupção solar X9.0 aconteceu em 4 de outubro, a mais forte deste ciclo solar e a mais intensa desde 2017, dias após uma erupção solar X7.1 acontecer em 1º de outubro”, relata a MetSul.
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As tempestades geomagnéticas, conforme explicam os meteorologistas, são desencadeadas após uma ejeção de massa coronal, que carrega partículas eletricamente carregadas — conhecidas como íons —, colidir com a magnetosfera do planeta Terra.
“Durante essas tempestades, os íons interagem com gases na atmosfera da Terra, liberando energia na forma de luz. Esse fenômeno é conhecido como aurora boreal no hemisfério norte e como aurora austral no hemisfério sul”, ressaltam os especialistas.
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