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SUBMARINO DO TITANIC: "Foi como um filme de terror"; veja o que estudo de especialista diz sobre a implosão

Engenheiro levou em consideração o peso, a velocidade e o impulso que o submersível foi submetido para realizar a pesquisa

SUBMARINO DO TITANIC: "Foi como um filme de terror"; veja o que estudo de especialista diz sobre a implosão
Publicado em: 10/07/2023 às 09h:30
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José Luis Martín, engenheiro e especialista em submarinos, conduziu um estudo que aponta que os cinco passageiros do Titan teriam percebido o que iria acontecer segundos antes da implosão. O conteúdo foi divulgado no site espanhol NIUS.

Submarino implodiu em expedição ao Titanic | abc+



Submarino implodiu em expedição ao Titanic

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O engenheiro realizou uma reconstrução do caso e, com a pesquisa, chegou à conclusão que o submarino teria afundado “verticalmente e sem qualquer controle” por, no mínimo, 900 metros. A cápsula teria que descer no sentido horizontal, no entanto, com uma possível “falha elétrica”, ela teria mudado de posição. “Ficou sem motor e sem propulsão e é nessa altura que perde a comunicação”, explicou.

O motivo pelo qual a mudança ocorreu foi pelos 400 quilos somados dos passageiros que se “amontoaram uns em cima dos outros”, devido a força a que foram submetidos. “Foi como um filme de terror”, falou Martin, que afirmou que “a estabilidade é o fator chave”.

“À medida que caíam nas profundezas do oceano, o casco resistente foi sujeito a um súbito aumento de pressão. O impulso diminuiu e o Titan tornou-se cada vez mais pesado”, complementou.

A situação ainda piorou, pois os passageiros teriam ficado no escuro e sem comunicação com a superfície, enquanto o submersível caia “como se fosse uma pedra”.

Nos últimos segundos de vida, os tripulantes teriam sido impactados pela falta de possibilidades de reverter a situação. Segundo Martín, eles souberam o que iria acontecer entre 48 a 71 segundos antes da tragédia. “Após esses 48 segundos, ou um minuto, acontece a implosão e a morte súbita instantânea”, apontou o especialista. “É como se furasse um balão”, aponta.

No relatório, ainda está escrito que “o piloto não conseguiu acionar a alavanca de emergência”. Além de que, não era possível manobrar os elementos de controle e de segurança, que já estavam danificados.

Para a realização do estudo, foi levado em consideração o peso do submersível, a velocidade e o impulso a que foi submetido.

(*) Conteúdo revisado por Juliana Flor

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